Canção que mostra "vontade de ser um pouquinho de ser Roberto Carlos" antecede o novo disco da artista, a ser lançado em maio
Pedro Antunes Publicado em 18/04/2019, às 08h57
O mundo dos sonhos, dos desejos mais escondidos, prega peças. Por vezes, ali no universo onírico, quem partiu está lá de volta, com um sorriso no rosto, como se o fim do relacionamento jamais tivesse chegado. Derretida em versos tristes, de saudade e, ao mesmo tempo, reconfortantes, Zélia Duncan está de volta ao universo do folk pop.
Quando mergulha no ambiente musical do violão e das canções de amor, Zélia Duncan é certeira. Dez anos depois do bem-sucedido disco Pelo Sabor do Gesto, de 2009, a cantora e compositora lança "Breve Canção de Sonho", pela gravadora Biscoito Fino, com exclusividade na pela Rolling Stone Brasil.
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"Breve Canção de Sonho" traz Zélia para um mundo no qual o real e o onírico se misturam. Ela narra, em versos criados em parceria com Dimitri BR, sobre o acordar sozinha, depois de sonhar em estar acompanhada.
No mundo dos sonhos, ouvia do amor uma canção de amor das mais profundas e delicadas. "Dormi sozinha, acordei / Cantando a nossa canção / Canção que só escutei num sonho que eu não lembrei / Mas, juro, havia paixão".
Melancolia e ternura se unem, tal qual as pernas de de um casal entrelaçadas ao dormir debaixo das cobertas em uma noite fria. O "dormi sozinha" do verso entrega esse sentimento de ausência. Mas o sonho, trapaceiro como sempre, não se mostra inteiro depois do abrir dos olhos.
"Ainda vou me lembrar, de cada nota e refrão só sei que cê tava lá e tudo o que aconteceu fugiu para outro lugar", diz outro trecho, pronto para embalar casais separados com saudade e nostalgia.
"Você cantava para mim, suspiros, flores perdão. Canção de amor é assim", canta Zélia.
"Breve Canção de Sonho" foi gravada anteriormente para a novela Cheias de Charme, da TV Globo, no ar em 2012. "Tinha gravado num clima de violões e fiquei com vontade de encorpá-la aqui. Acho que conseguimos um resultado muito consistente nesse sentido. Ela é a nossa vontade de ser um pouquinho Roberto Carlos", brinca.
Ouça "Breve Canção de Sonho", de Zélia Duncan:
Na gravação da música, Zélia foi acompanhada por Leo Brandão (wurlitzer e arp Strings), Rodrigo Suricato (violão), Christiaan Oyens (violão e guitarra), Kassin (baixo) e Felipe Alves (bateria).
"Breve Canção de Sonho" é segundo single do novo álbum de Zélia Duncan, chamado Tudo É Um, lançada depois de “O que Mereço”. O disco traz a artista novamente em parceria com Christiaan Oyens. Zélia assina a direção artística, enquanto Oyens é o diretor geral do trabalho.
Tudo É Um foi praticamente gravado ao vivo - a exceção foram os registros de metais e cordas. "Minha voz reage aos instrumentos, que reagem a mim, porque 'tudo é um'", brinca.
A ser lançado em maio deste ano, Tudo É Um trará parcerias inéditas de Zélia Duncan com Chico Cesar, Zeca Baleiro, Moska e Dani Black.
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