- Jair Bolsonaro mexe na máscara durante visita a São Paulo em agosto de 2020 (Foto: Alexandre Schneider/Getty Images)

Bolsonaro admite possível derrota de PEC do voto impresso: 'Barroso apavorou parlamentares'

Em entrevista, Bolsonaro voltou a atacar Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral

Redação Publicado em 09/08/2021, às 12h08

Jair Bolsonaro (sem partido) reconheceu nesta segunda, 9 de agosto, que proposta emenda constitucional (PEC) para implementar o voto impresso pode ser derrotada no plenário da Câmara caso não haja negociação.

Apesar de não apresentar provas, Bolsonaro acusa o sistema eleitoral brasileiro de ser fraudulento há meses. O presidente, inclusive, ameaçou não realizar eleições caso o voto impresso não seja adotado na corrida presidencial de 2022.

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Conforme noticiado pela Folha de S. Paulo, Bolsonaro disse em entrevista à Brado Rádio, de Salvador, que a PEC do voto impresso pode, de fato, não ser aprovada. O chefe de Estado também voltou a atacar Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal.

AO VIVO agora Presidente @jairbolsonaro e Min. Cidadania @joaoromaneto na @bradoradio.

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— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 9, 2021

“Se não tiver uma negociação antes, um acordo, vai ser derrotada a proposta, porque o ministro Barroso apavorou alguns parlamentares. E tem parlamentar que deve alguma coisa na Justiça, deve no Supremo, né. Então, o Barroso apavorou. Ele foi para dentro do Parlamento fazer reuniões com lideranças e praticamente exigindo que o Congresso não aprovasse o voto impresso,” declarou Bolsonaro.

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Durante a entrevista, o presidente relembrou o ano de 2018, quando o Congresso aprovou o voto impresso, mas a medida foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal por oito votos contrários a dois a favor. Em 2020, o STF declarou a impressão do voto eletrônico inconstitucional.

Bolsonaro comentou sobre as ações do STF: “Foi quase unanimidade. Aprovamos. Depois o Supremo, sempre o Supremo, disse que é inconstitucional. Não tem cabimento o que o Supremo fez.”

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