Segundo pesquisa Atlas Político, rejeição de Bolsonaro aumentou devido a erros na gestão da pandemia e suspeita de corrupção com vacinas
Redação Publicado em 30/07/2021, às 12h44
A rejeição de Jair Bolsonaro (sem partido) aumentou para 62%, segundo pesquisa Atlas Político. O levantamento apontou que, caso as eleições de 2022 acontecessem nesta semana, o atual presidente perderia do governador de São Paulo João Doria (PSDB-SP), Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT).
Conforme divulgado pelo El País, a gestão da pandemia e a suspeita de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19 são os principais motivos do desgaste crescente no governo de Jair Bolsonaro.
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Devido ao aumento da rejeição, caso as eleições acontecessem nesta semana, o levantamento apontou que Lula ganharia de Bolsonaro de 49,2% contra 38,1%, assim como o atual presidente faria 38,1% contra 40,6% de Doria — como a pesquisa tem margem de erro de dois pontos, tecnicamente seria um empate.
Em um cenário contra Ciro Gomes a situação não é seria diferente: Bolsonaro teria 37,7% contra 43,1% do político. Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de São Paulo, também venceria do presidente no segundo turno — de 41,9% a 38,4%.
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Enquanto a aprovação do presidente ficou em 36%, a rejeição de Bolsonaro subiu para 62% — uma alta de cinco pontos em relação a maio, segundo o El País. O aumento coincide com o início da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, que investiga a atuação do governo federal duranta a pandemia de Covid-19.
Quando os eleitores são divididos por religião, 52% dos evangélicos aprovam Bolsonaro, contra 45%. Entre os católicos, 69% rejeitam o atual presidente enquanto 29% o apoiam. Conforme divulgado pelo El País, a maior aprovação de Bolsonaro acontece entre os eleitores que ganham entre três e 10 mil reais, com 43% aprovando a gestão atual do presidente.
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