Divisão ideológica do país e questões acerca do processo eleitoral foram pontadas como obstáculos por jornais do exterior
Redação Publicado em 02/10/2022, às 17h52
As eleições presidenciais do Brasil foram pauta no noticiário internacional. Por todo o mundo, artigos chamaram atenção para um processo eleitoral definido como "polarizado" por muitos, e "tenso" pela Reuters.
"Tenso" também foi o adjetivo usado por artigo da Al Jazeera para definir o cenário de crise institucional causado em parte pela sinalização do presidente Jair Bolsonaro da recusa em aceitar o resultado das eleições.
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O The New York Times chamou os líderes da corrida eleitoral como "titãs políticos" e apontou que "a saúde de uma das maiores democracias do mundo podem estar em risco". Segundo o artigo, publicado neste sábado (1) e escrito pelo colunista Jack Nicas, Bolsonaro teria gerado "revolta em casa e preocupação no estrangeiro" devido às políticas que aceleraram o desflorestamento da Amazônia. Lula, por sua vez, teria sofrido com as acusações de corrupção que o levaram à prisão, apenas para voltar em uma "impressionante ressurreição política" após a retirada das acusações.
O DW chamou a disputa de 2022 como a "corrida eleitoral mais polarizada em décadas". O NPR também frisou que as eleições ocorrem entre duas ideologias polarmente opostas".
Em editorial da NBC News, o produtor de televisão Arick Wierson escreveu "não importa quem vença a eleição no Brasil, os brasileiros serão os maiores perdedores".
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