Após ataques de Bolsonaro às eleições, mais de 250 representantes da sociedade civil divulgaram manifesto em apoio ao sistema eleitoral
Redação Publicado em 05/08/2021, às 11h14
Mais de 250 acadêmicos, empresários, médicos e políticos divulgaram manifesto que apoia o sistema eleitoral brasileiro. A iniciativa ocorre após diversos ataques de Jair Bolsonaro (sem partido) às urnas eletrônicas, às eleições de 2022 e ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso.
Conforme divulgado pelo O Globo, o texto assinado por diversas personalidades da sociedade civil é nomeado “Eleições serão respeitadas”, e afirma confiança no atual sistema eleitoral brasileiro.
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"Apesar do momento difícil, acreditamos no Brasil. Nossos mais de 200 milhões de habitantes têm sonhos, aspirações e capacidades para transformar nossa sociedade e construir um futuro mais próspero e justo. Esse futuro só será possível com base na estabilidade democrática," diz o manifesto.
O documento também afirma que o “Brasil terá eleições” e os resultados “serão respeitados”: “O princípio chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos. A Justiça Eleitoral brasileira é uma das mais modernas e respeitadas do mundo. Confiamos nela e no atual sistema de votação eletrônico. A sociedade brasileira é garantidora da Constituição e não aceitará aventuras autoritárias.”
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Alguns dos que assinam o manifesto são os médicos Drauzio Varella e Margareth Dalcolmo e Raul Cutait, os atores Marcos Palmeira e Regina Braga, as ativistas Priscila Cruz e Rosangela Lyra, os empresários Luiza Trajano, Sonia Hess, Chieko Aoki e mais.
Novos representantes da sociedade civil poderão aderir ao manifesto por meio de um site no qual também ocorre a mobilização. Em entrevista ao O Globo, Carlos Ari Sundfeld, professor da FGV-Direito São Paulo e um dos idealizadores do manifesto, explicou que o documento é uma resposta específica às falas de Jair Bolsonaro:
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“Queremos mostrar que a sociedade não considera normal o presidente atacar instituições que estão exercendo a sua função. É importante que os mais diferente setores estejam unidos na confiança na Justiça e no processo eleitoral,” disse.
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