- Talibã (Foto: Paula Bronstein/Getty Images)

ISIS assume responsabilidade por bombardeio que matou 22 em Kabul; entenda

Bombardeio do ISIS aconteceu no aeroporto de Kabul, capital do Afeganistão, nesta quinta, 26 de agosto

Redação Publicado em 26/08/2021, às 20h07

Um bombardeio no aeroporto de Kabul, capital do Afeganistão, matou 22 e feriu outras dúzias de integrantes dos serviços militares dos Estados Unidos nesta quinta, 26 de agosto, de acordo com informações da Rolling Stone EUA. A organização jihadista islamista Estado Islâmico, também conhecido como ISIS (Islamic State of Iraq and Syria), assumiu responsabilidade pelo ataque.

A Associated Press confirmou que 11 das mortes foram de fuzileiros navais e um médico da Marinha norte-americana, citando dois oficiais dos EUA. Além disso, o General e Comandante da Central de Comando Kenneth McKenzie anunciou que cidadãos afegãos também morreram e ficaram feridos no ataque, o qual foi seguido por um tiroteio. 

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Integrantes do Estado Islâmico compartilharam fotos no aplicativo de mensagens Telegram na conta do "mártir" posando com uma bandeira do ISIS, com uma arma e um colete suicida, de acordo com o Independent. A organização também afirmou que mais de 150 pessoas, incluindo civis, soldados norte-americanos e do Talibã, foram mortos ou feridos no bombardeio, segundo comunicado da Agência de Notícias Amaq, órgão de imprensa do próprio Estado Islâmico. 

A filiada do Estado Islâmico no Afeganistão, conhecida como Isis-K, é considerada mais violenta e radical que o Talibã, segundo o Independent. A organização relatou: o "mártir" se aproximou das tropas norte-americanas — as quais analisavam documentos de pessoas que tentavam sair do país em voos de evacuação — até atingir uma distância de cinco metros e, então, detonou o dispositivo explosivo.

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Os oficiais norte-americanos tentaram impedir os cidadãos afegãos de aglomerarem no aeroporto, pois haviam recebido informações de um possível ataque. No entanto, pela situação do país e o domínio do Talibã, a maioria das pessoas tentava escapar da nação o mais rápido possível nos últimos dias de evacuação, antes dos Estados Unidos deixarem o Afeganistão oficialmente em 31 de agosto.


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