Nesta terça, 13, Bolsonaro comentou novamente sobre CPI da Covid-19, e se comparou ao cocô de apoiadores
Redação Publicado em 13/07/2021, às 12h54
Jair Bolsonaro (sem partido) criticou novamente a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid nesta terça, 13. Em conversa com apoiadores, o presidente se comparou ao cocô dos seguidores para falar sobre a comissão.
Em live na semana passada, Jair Bolsonaro disse que “cagava” para a CPI da Covid. Para fazer alusão à declaração, o presidente afirmou em frente ao Palácio da Alvorada: “Eu faço todo dia, faço aquilo com a CPI. Sou igual ao cocô de vocês. Vocês também fazem todo dia.”
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Os apoiadores responderam ao presidente, afirmando que também faziam cocô (ainda em alusão à CPI da Covid). No Twitter, perfis comentaram que, durante a live, uma apoiadora pediu para Bolsonaro fazer cocô ao vivo “porque é lindo”; confira o vídeo publicado pelo canal bolsonarista de Youtube Foco do Brasil:
A fã pediu pra ele fazer cocô ao vivo pq é lindo. Postei pq não acreditei no que vi. E vcs não iriam acreditar se eu contasse. pic.twitter.com/gntp5JIouI
— 🔰𝕯𝖊𝖚𝖘𝖆 𝕳𝖊𝖑𝖆 #JUSDV 👖💉 (@Deusa_Hela_) July 13, 2021
Não é a primeira vez que o presidente critica a CPI da Covid em conversa com apoiadores. Na segunda, 12, Jair Bolsonaro chamou os comandantes da Comissão, presidente Omar Aziz (PSD-AM), relator Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de "os três patetas".
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Em junho, Bolsonaro também disse que governo é vítima de mentiras, e falou sobre a Comissão: “Não conseguem nos atingir. Não vai ser com mentiras ou com CPI integrada por 7 bandidos que vão nos tirar daqui. Temos uma missão pela frente: conduzir o destino da nossa nação e zelar pelo bem-estar do nosso povo.”
Um dos focos da CPI da Covid é analisar as irregularidades na negociação de vacinas contra a Covid-19. Recentemente, a Folha noticiou que senadores da Comissão afirmam que a responsabilização de Jair Bolsonaro está mais próxima.
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Na segunda, 12, a Polícia Federal abriu um para investigar Bolsonaro em suspeitas de prevaricação na negociação do imunizante indiano Covaxin. O inquérito parte da denúncia do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que afirmou ter avisado o presidente sobre irregularidades nas negociações da vacina indiana Covaxin, assim como a pressão sofrida pelo irmão, Luis Ricardo Miranda, chefe do departamento de importação do Ministério da Saúde.
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