Liderada por Rivers Cuomo, a banda deu uma aula sobre como se apresentar em um festival
Igor Brunaldi Publicado em 29/09/2019, às 00h33
O Weezer foi a última banda antes do Foo Fighters a subir ao Palco Mundo neste sábado, 28. Mas antes mesmo da tão aguardada performance da atração principal, o quarteto californiano aproveitou para esbanjar todo o conhecimento que tem sobre música e ser músico durante a primeira passagem deles pelo Rock in Rio.
Com um show exemplar, confiante e certeiro, o grupo norte-americano conseguiu, em pouco mais de uma hora, agradar a fãs do indie, do metal, do pop e do grunge.
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E isso tudo foi conquistado com, primeiramente, uma setlist meticulosamente planejada, cheia dos maiores clássico da banda como “Hash Pipe”, “Buddy Holly” (que além da versão convencional, ganhou também uma reinterpretação em a cappella), “Island in The Sun”, “Beverly Hills” e, claro, “Say It Ain’t So” para finalizar.
Encaixados entre as autorais, o Weezer também trouxe covers de Black Sabbath, da banda Toto (o clássico “Africa”, lógico), A-ha, The Turtles, Green Day e até Nirvana, pois segundo o líder Rivers Cuomo, tocar uma do Foo Fighters minutos antes da própria banda subir ao palco seria estranho demais.
Mas não foi só com a escolha das faixas que eles conquistaram a plateia. O vocalista cativa com uma postura que o acompanha desde sempre. Inicialmente, ele parece tímido, até meio desengonçado e sem jeito no palco.
Mas conforme a apresentação progride, e ainda sem perder a postura já descrita, ele ganha confiança e passa a se comportar como um rockstar seguro de que está fazendo aquilo que mais ama e sabe fazer.
Sem esquecer, claro, das várias tentativas fofas e surpreendentes de falar português. “E aí, cariocas”, “nós amamos vocês” e “vai galera” foram algumas das frases que ele pronunciou com uma facilidade divertida.
Sem perder o foco, e ainda assim conseguir fazer uma apresentação abrangente e variada é para poucos. Pouquíssimos, a propósito. O Weezer veio tímido, mas ambicioso para o Rock in Rio, e no fim, deu uma aula do que realmente é fazer um show de festival.
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