O pop sueco tem raízes sólidas, já na década de 1970, o ABBA (foto) conquistava as pistas de dança em todo o mundo. Posteriormente, Roxette e Cardigans mantiveram a boa fama dos escandinavos. Já nos anos 2010, nomes como Robyn e Lykke Li marcaram o retorno da Suécia à cena pop mundial. Veja a seguir uma lista de 10 artistas suecos que você precisa conhecer.
Desde 2011, as amigas Hjelt e Aino Jawo viram o projeto Icona Pop deslanchar. A carreira do duo começou na internet, através de um blog no qual as artistas divulgavam diversas faixas, conquistando o público das redes sociais. Atualmente, o Icona Pop é figurinha carimbada nos principais festivais de música em todo o mundo.
Ouça: “All Night”
Elliphant
Nascida Ellinor Olovsdotter, a jovem que atende pelo nome artístico de Elliphant explora a música negra dos EUA. A cantora mistura hip-hop, soul e R&B com autenticidade. Esbanjando rimas, Elliphant fala sobre relacionamentos frustrados, distúrbios internos e o estilo de vida de uma jovem na calma Estocolmo.
Ouça: “Purple Light”
Entre assovios, sintetizadores e batidas incessantes, o NONONO é uma daquelas bandas que chama atenção pela sonoridade particular. Formado por Stina Wäppling, Tobias Jimson e Michel Flygare, o trio lançou em 2014 o impressionante We Are Only What We Feel.
Ouça: “Hungry Eyes”
Lançadas pelo selo francês Kitsuné, as gêmeas Miranda Kilbey e Elektra Kilbey fizeram do Say Lou Lou um grupo musical de mulheres com canções para mulheres. As letras buscam inspiração na década de 1980 para discutir o universo feminino. Entre o amor, o ódio e as dúvidas, as canções da dupla estão distribuídas em três bons álbuns: Julian (2013), Everything We Touch (2014) e o recém-lançado Lucid Dreaming.
Ouça: “Julian”
Kate Boy
Formado por três suecos e um australiano, o Kate Boy explora o limite as redes sociais. A misteriosa vocalista Kate Akhurst é uma atração a parte. Com potência e excentricidade, a cantora lembra os primórdios do The Knife (outra banda sueca que deve ser escutada), passando pela fase trash de Kate Bush. Definitivamente, o Kate Boy cativa pela estranheza do som.
Ouça: “Northern Lights”
As letra que discutem o limite entre o amor e a futilidade são a marca da cantora Tove Lo. Esbanjando ousadia e sensualidade, Queen Of The Clouds, disco de estreia dela, é a prova de que a música comercial não precisa abrir mão do experimentalismo.
Ouça: “Talking Body”
Loreen
Ganhadora do prêmio Eurovision em 2012, Loreen atingiu a fama com a faixa “Euphoria”. O álbum de estreia Heal (2012) foi tão bem recebido que em 2013 a cantora lançou uma versão atualizada do registro, o Heal 2013 Edition.
Ouça: “Euphoria”
Comparada ao Little Boots, a sueca Ester Ideskog conquistou a crítica com o autointitulado disco de estreia, lançado em 2011. Em 2015 ela divulgou Perfect Storm, no qual explica a fusão entre a música eletrônica intensa e vocais harmônicos.
Ouça: “Trooper”
Beatrice Eli
Em 2014, a cantora Beatrice Eli fez barulho com lançamento do disco Die Another Day. Apesar de ter nascido na Suécia, Beatrice vive em Nova York, onde produziu o registro. Com estética da década de 1980, a artista explora riffs de guitarra, batidas pop e potentes vocais.
Ouça: “Girls”
A música de Frida Sundemo explora o mínimo. As canções dela criam uma atmosfera solene e ao mesmo tempo delicada. A bela voz da cantora constantemente se completa com batidas eletrônicas e melodias produzidas por instrumentos de cordas. Comparada com Robyn, Frida lança o primeira álbum em 2015.
Ouça: “Indigo”