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4 PERGUNTAS - Um Pop de Espírito

Jim James recorda o acidente que sofreu e explica o novo disco solo

Pablo Miyazawa Publicado em 15/03/2013, às 14h56 - Atualizado às 15h00

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<b>CHAMADO</b> James começou uma vida nova após cair de um palco - Divulgação
<b>CHAMADO</b> James começou uma vida nova após cair de um palco - Divulgação

Jim James credita as origens de seu primeiro disco solo, Regions of Light and Sound of God, a uma queda feia que sofreu de um palco quando a banda que ele lidera, o My Morning Jacket, tocou em Iowa City, em 2008. “Fiquei muito mal”, diz o vocalista. Enquanto estava em repouso, James ficou obcecado por God’s Man, uma HQ sobre um artista forçado a escolher entre o sucesso e a salvação. “Eu acabo vendo quase tudo como fonte de inspiração, de uma forma ou de outra”, ele afirma. Enquanto isso, planos para uma possível turnê solo fora dos Estados Unidos estão em andamento. “Estamos tentando descobrir como fazer isso”, revela. “Eu adoraria ir ao Brasil!”

Como se deu o processo de composição? Você disse que as ideias surgiam do nada e que tinha que anotá-las ou gravá-las no celular para não se esquecer...

Realmente, escrever músicas é um processo estranho. Acho que aquele velha frase que diz que é “50% inspiração e 50% transpiração” é algo bastante apropriado nesse caso. As canções surgirão do nada – e você precisa investir tempo para trabalhar nelas (e com elas) para trazê-las à vida nesse mundo.

O primeiro single, “A New Life”, soa como um trabalho épico de execução. Era esse o plano inicial, fazer uma faixa acústica ficar tão grandiosa?

“A New Life” começou mesmo como algo acústico, só com o violão, mas aí eu quis que ela tivesse mais ritmo e vida. Comecei a tocar com uma batida e incluí elementos, para fazê-la crescer. É assim que as músicas conversam comigo. Elas vêm com instruções, e eu só tento segui-las.

O acidente no palco em 2008 influenciou seu método de composição de alguma forma? O que você aprendeu dessa experiência ruim?

Sim. Aquilo foi um grande acontecimento para mim, que alterou a maneira como eu enxergava tudo no mundo. Felizmente consigo olhar para trás e entender isso como uma experiência de aprendizado que acabou ajudando a me tornar uma pessoa melhor.

Você já sentiu a necessidade de se sentir deprimido para escrever músicas melhores? Ou acha que compõe melhor quando está se sentindo feliz?

Eu acho que grandes canções surgem de qualquer sentimento se ele for puro. Hoje, eu só quero me divertir e ser uma pessoa em paz. É meu único sonho nesse momento.