A atriz Carrie Fisher fala sobre drogas e do caso que teve com Harrison Ford
A eterna princesa Leia, Carrie Fisher, lançou mais um livro, Memórias da Princesa (Editora BestSeller), e abriu para o público vários aspectos da vida dela. O mais comentado deles, certamente, é o caso que a atriz teve com Harrison Ford (Han Solo) no set do primeiroStar Wars, lançado em 1977.
Quais são a melhor e a pior parte do sucesso?
A melhor é o dinheiro, as viagens e as pessoas que você conhece. A pior é o dinheiro, as viagens e as pessoas que você conhece. Isso é algo que Dorothy Parker diria. Mas vou responder direito: a pior parte é ser criticada. As coisas são tiradas de contexto. Agora, com a internet, você é sua própria pior inimiga.
Você é de Beverly Hills. Qual é a coisa mais Beverly Hills a seu respeito?
Eu dirijo um Tesla. Faço muitas compras. Gosto de pensar que sou uma colecionadora, mas é mais compulsivo que isso. Então: compras. E colágeno.
Você foi casada com Paul Simon. Consegue gostar da música dele e desassociá-la da relação que tiveram?
Claro, apesar de eu gostar das canções que ele fez sobre nossa relação. Mesmo quando está me insultando. Se é para me insultar, que seja assim.
Existe alguma droga que você gostaria de nunca ter usado?
As mais fortes, da classe opioide. Cheirei heroína. Nunca usei do jeito “completo” [a droga injetada], o que é basicamente o que você faz quando está tentando se matar.
O quão diferente acha que sua vida seria se não tivesse sido escalada para Star Wars?
Totalmente. É o tipo de motor que empurrou tudo adiante. Mas eu teria sido roteirista. Não era minha intenção ser atriz.
Seu novo livro é baseado nos diários que manteve enquanto rodava o primeiro filme. Você admite que teve um romance com Harrison Ford no set. Você o avisou que ele estaria no livro?
Eu disse a ele que tinha encontrado os diários e que iria publicá-los. Ele disse: “Advogado”. Mandei para ele e disse que poderia apagar qualquer coisa de
que não gostasse, mas ele nunca comentou. Sei que ele tem vergonha da coisa toda. É para isso que serve, para nos deixar com vergonha de novo.
Está aliviada de revelar o segredo?
Não. É apenas um enorme segredo que poderia ter sido mantido, mas não foi. Até hoje fico nervosa perto do Harrison.
Você tem medo da morte?
Não. Tenho medo de morrer. Não gosto de nada associado à dor. Já estive ao lado de umas pessoas na hora da morte, não pareceu divertido. Se fosse para morrer, gostaria de ter alguém como eu ao meu lado. E eu estaria lá!