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Adeus, “Perigote”

Morreu o humorista Jorge Loredo, o Zé Bonitinho

Redação Publicado em 17/04/2015, às 17h29 - Atualizado às 17h39

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Adeus, "Perigote" - Reprodução
Adeus, "Perigote" - Reprodução

Good bye, garotas do meu Brasil varonil. Desde 26 de março de 2015, Jorge Loredo, eternizado como Zé Bonitinho, não dá mais um tostão da sua voz. O humorista de 89 anos morreu no Rio de Janeiro, após sofrer uma falência múltipla dos órgãos e ter passado quase dois meses internado com uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e um enfisema pulmonar.

Natural de Campo Grande (RJ), Loredo chegou a administrar ao mesmo tempo as carreiras de comediante e advogado. De topete impecável, óculos e gravata borboleta exagerados e apetite insaciável por mulheres, o personagem Zé Bonitinho começou a surgir na década de 1960, na TV Rio. O comediante creditou o sucesso na televisão especialmente a Chico Anysio e a Manoel de Nóbrega, com quem trabalhou no histórico programa Praça da Alegria, durante os anos 1970, e a quem se manteve indiretamente ligado quase até o final da vida, por ter sido atração de A Praça É Nossa, com Carlos Alberto de Nóbrega, filho de Manoel, de 2001 a 2012.

Loredo ainda fez carreira no cinema, participando de filmes de Rogério Sganzerla (Sem Essa, Aranha, de 1970, e O Abismo, de 1977), Arnaldo Jabor (Tudo Bem, de 1978, e A Suprema Felicidade, de 2010), além de Chega de Saudade, de Laís Bodanzky (2010), e O Palhaço, de Selton Mello (2011).