Com a agenda cheia, a atriz contou sobre as atividades nas duas principais frentes de trabalho
O ano de 2018 está repleto de atividades nas duas principais frentes de trabalho de Laila Garin. No campo da atuação, ela teve seu primeiro papel em uma série, 3%, da Netflix. “Atuar em uma ficção científica foi uma experiência bem nova para mim. Nunca tinha feito uma vilã. Tenho uma extensa carreira no teatro e no audiovisual, mas ainda sinto que estou começando”, conta. 3%, primeira produção original brasileira da Netflix, foi recentemente renovada para uma terceira temporada. “A expressão ‘direitos humanos’ está desgastada, mas 3% fala sobre eles, sempre usando uma metáfora. Acredito no discurso – não no da minha personagem, claro – feito pela série, sobre igualdade entre as pessoas.”
No cinema, dois projetos com a atriz e cantora em breve ganharão as telas. Ela participou de Macabro, do diretor Marcos Prado, que conta a história real de dois irmãos necrófilos na zona rural de Nova Friburgo, Rio de Janeiro. “A fotografia é lindíssima, e o filme também trata de questões sociais e racismo”, diz Laila, que dá vida à humilde Lucia no longa. Ela também interpreta Clara Nunes no filme Chacrinha, previsto para este ano. “Eu vivi Elis Regina no musical [Elis, a Musical]. Agora, a Clara Nunes. Será que a Elis vai ficar com ciúmes?”, brinca, lembrando, porém, que Clara era a única cantora de quem Elis mantinha uma foto em seu camarim. Chacrinha mostrará a relação do apresentador Abelardo Barbosa com a sambista. E a conexão não para aí: Laila e o trio A ROda transformaram “Você Passa, Eu Acho Graça”, sucesso na voz da emblemática mineira, em um delicioso samba-reggae para a trilha da novela Segundo Sol.
Completando o pacote, estreou recentemente o show Laila Garin e a ROda no Canal Brasil. Gravado em estúdio e dirigido por Ney Matogrosso, o espetáculo acaba de chegar às lojas em DVD. “Ney sempre foi minha inspiração, porque ele é bem eclético. A geração dele é a mais interessante que há”, afirma. O astro do Secos & Molhados foi a uma apresentação da artista e se encantou com a informalidade dela no palco. “O trabalho de direção dele te leva a ser você mesmo, mas também a se assumir ao máximo.”