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Em Estúdio

José Julio do Espirito Santo Publicado em 21/09/2012, às 12h51 - Atualizado às 17h15

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<b>VERSÕES E NOVIDADES</b> Nasi grava o vocal do novo disco em São Paulo, no estúdio da Trama - JORGE LEPESTEUR
<b>VERSÕES E NOVIDADES</b> Nasi grava o vocal do novo disco em São Paulo, no estúdio da Trama - JORGE LEPESTEUR

ÁlbumPerigoso

Previsto para outubro ou novembro

Da enorme mesa de som do estúdio da Trama, em São Paulo, Nasi observa, compenetrado, a gravação do trio de saxofones da faixa “Não Há Dinheiro Que Pague”. Está nas mãos dele a produção do sucessor de Vivo na Cena (2010), gravado ao vivo em estúdio, e indicado ao Grammy Latino na categoria de melhor álbum de rock brasileiro. O novo trabalho traz outra noção antiga. “Procurei voltar um pouquinho ao LP”, o cantor comenta sobre o costumeiro número de faixas do antigo formato e a preferência pela quantidade em detrimento da qualidade no mercado atual. “Isso aconteceu na passagem do vinil para o CD. Antigamente, nove ou dez músicas, de três a quatro minutos, era o resultado de um trabalho de triagem muito bom”, defende. Perigoso terá dez canções, entre inéditas e versões que vão desde “As Minas do Rei Salomão”, de Raul Seixas, até “Tudo Bem”, do Garotas Suecas. “Estou navegando entre o blues, o rock and roll e o folk. Não tem nada afro-brasileiro”, afirma o músico quando cita as novas “Amuleto” e “Ori”, sobre um conceito iorubá a respeito do abrigo corporal do espírito. A faixa que dá nome ao disco é tanto um manifesto como uma homenagem. “Finalmente fiz jus à minha idolatria a Johnny Cash. É sobre vencer as adversidades e os inimigos e bater a mão no peito”, Nasi diz, com um sorriso misto de menino traquinas e velho safado: “Perigoso traz essa aura em torno de mim.”

Vídeo: Nasi fala sobre a reconciliação com o irmão, ex-empresário do Ira!

Carly Rae Jepsen

Álbum Kiss

Lançamento 18 de Setembro

Terceira colocada no canadian Idol em 2007, Carly já havia terminado as gravações do segundo disco quando o single “Call Me Maybe” surpreendentemente virou hit do último verão. Ela decidiu, então, recomeçar o trabalho do zero, trazendo cocompositores de calibre, como Redfoo (do LMFAO). “No momento”, diz ela, “estou só imaginando a história que quero contar com a minha música.”

Soundgarden

Álbum King Animal

Lançamento 13 de novembro

“Este disco restabelece que estamos na ativa, ainda somos pesados, e ainda somos meio esquisitos”, diz o guitarrista Kim Thayil sobre o primeiro álbum inédito dos deuses do grunge desde os anos 90 (quando o grunge ainda estava vivo). Faixas de destaque como “Blood on the Valley Floor” mostram a junção clássica dos riffs assimétricos de Thayil e o uivo anti-heróico de Chris Cornell, enquanto “A Thousand Days Before” puxa para o lado experimental. “Essa tem uma coisa indiana e um pouco de chicken-pickin’”, conta Thayil, referindo-se a uma técnica de dedilhado. “Chamamos de ‘country & eastern’.” Por outro lado, a finalização do disco do Soundgarden paralisou a gravação do novo álbum do Pearl Jam, já que o baterista Matt Cameron toca em ambos.