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Boogie de Stone

Longe dos Rolling Stones, o baterista Charlie Watts toca outros projetos

Paulo Cavalcanti Publicado em 06/07/2012, às 12h30 - Atualizado às 12h31

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<b>FÉRIAS</b> Enquanto os Stones não voltam, Watts se joga nos projetos paralelos - divulgação
<b>FÉRIAS</b> Enquanto os Stones não voltam, Watts se joga nos projetos paralelos - divulgação

Enquanto já rolam boatos sobre uma nova turnê dos Rolling Stones em 2013 – possivelmente a derradeira –, existe uma pessoa no mundo que aparentemente não está nem aí para o assunto: justamente o baterista Charlie Watts. Quando indagado se sabe algo de uma reunião, ele responde com um simples “não”. Watts, que no geral não é de muito papo, anima-se mais ao discorrer sobre o álbum A, B, C, & D of Boggie Woogie, do qual participa. “Sou apenas um membro da banda”, esclarece. “O projeto, na verdade, é do pianista Ben Walters.” Mas existe no disco uma conexão com a banda que divide com Mick Jagger e Keith Richards. “O boogie woogie era um elemento presente na música dos Rolling Stones no nosso começo por causa da presença do Ian Stewart, que depois virou nosso tecladista de estúdio e roadie”, explica. “Este trabalho pode também ser encarado como mais uma homenagem a ele.” Watts, que na verdade sempre gostou mais de jazz do que de rock, é didático sobre a participação dele no projeto. “O boogie nunca passou de um jazz mais dançante ou um rock and roll mais primitivo, feito com base de piano. Para mim, não tem diferença tocar rock, boogie ou jazz” conta. “Sento e toco.”