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Carreiras solo: vale a pena seguir sozinho?

Redação Publicado em 28/09/2012, às 16h28 - Atualizado às 16h54

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Galeria Carreira Solo - Michael Jackson - AP
Galeria Carreira Solo - Michael Jackson - AP

O último álbum do Zeppelin, o póstumo Coda, saiu há 30 anos e quando os membros vivos da banda se reúnem, Robert Plant (vocal), Jimmy Page (guitarra) e John Paul Jones (baixo) a pergunta sobre uma nova turnê é inevitável. Mas não que o trio não venha produzindo um trabalho solo satisfatório. Page e Jones mais em marcha lenta, enquanto Plant parece uma máquina. Foram 13 desde o fim do Zeppelin, em 1980. O último foi Band of Joy, de 2010. Na turnê ao lado com a inventiva banda The Sensational Space Shifters, com a qual ele vem para sete shows em seis capitais brasileiras , Plant resgata as origens do blues. Ao lado, “Angel Dance”, single de Band of Joy.
Difícil decidir entre John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e, vá lá, Ringo Starr como o mais bem sucedido beatle em carreira solo – tudo depende da inclinação do fã desde os tempos da banda: Harrison e suas inspirações orientais, Lennon com letras politizadas e gravações cruas, os 16 álbuns de Starr desde os anos 70 e o esmero e os detalhes das canções de McCartney. Macca leva essa pela duradoura e eficiente carreira pós-Beatles. Selecionamos a balada "Junk", do primeiro álbum solo, McCartney, lançado em 1970.
Quando o 'N Sync acabou, já estava claro qual dos cinco garotos teria um futuro promissor no universo pop. A aposta mais acertada era Justin Timberlake, com suas notas agudas e olhos claros. Dez anos depois, Timberlake tem dois álbuns lançados, Justified e FutureSex/LoveSounds, de 2002 e 2006, cujas vendas combinadas alcançaram 17 milhões de cópias. Atualmente, ele tem deixado a carreira musical de lado para se aventurar por Hollywood. No clipe de “What Goes Around... Comes Around” (ao lado), ele contracena com a estonteante Scarlett Johansson.
Julian Casablancas, Albert Hammond Jr., Nikolai Fraiture, Fabrizio Moretti, Nick Valensi, todos os cinco Strokes se mantiveram ativos durante o hiato da banda, entre os álbuns First Impressions of Earth e Angles, de 2007 a 2011. Houve alguns trabalhos consistentes, como os dois discos de Hammond Jr., que também se especializou em produção. E, dentre todos, foi do vocalista o projeto mais questionável. Embarcando nos sintetizadores e nas batidinhas eletrônicas, Casablancas criou Phrazes for the Young, em 2009. O primeiro single, “11th Dimension” (ao lado), soa como uma música do Strokes numa versão de videogame como Mega Drive ou Super Nintendo.
Enquanto o galã do 'N Sync Justin Timberlake galgava altas posições nas paradas de sucesso, Nick Carter, o queridinho da boy band Backstreet Boys, pouco conseguiu fazê-lo. Apesar de Now or Never, lançado em 2002, ter conseguido uma honrosa 17ª posição, não foi o suficiente para manter o cantor no topo. De tal modo, ele e os demais Boys decidiram reunir o grupo novamente – mesmo que com uns quilinhos a mais.
Musa dos anos 90, Gwen Stefani decidiu deixar o seu No Doubt de lado por uns tempos para se dedicar a um projeto mais pop e ensolarado. E ela conseguiu relativo sucesso com o público e agradou a crítica com Love. Angel. Music. Baby (2004) e The Sweet Escape (2006). Mas, no fim das contas, Stefani decidiu de juntar novamente a Tony Kanal, Adrian Young e Tom Dumont e voltar com o No Doubt – o retorno foi comemorado com o disco Push and Shove. Mas, para matar a saudade de Stefani mais rebolativa, escolhemos “What You Waiting For?”, primeiro single da estreia solo.
Depois do sucesso estrondoso no fim dos anos 90, nenhuma das cinco Spice Girls conseguiu repetir a fórmula pop do grupo nas suas respectivas carreiras solo. E, veja bem, elas tentaram – umas mais, outras menos –, mas nada chegou perto. Victoria Beckham lançou apenas um álbum, que levava eu nome, enquanto Melanie C chegou a lançar seis (o último, Stages, saiu em 6 de setembro). Para premiar o seu esforço, Melanie pode ser considerada vitoriosa entre as ex-companheiras de banda. Mas com muitas ressalvas. Ouça a eletrônica “Turn to You”, do seu disco de estreia, Northem Star, que chegou ao topo das paradas no Reino Unido, e tire suas próprias conclusões.
Michael Jackson é o maior de todos os músicos solo. Seu nome ficou tão grande que sua antiga banda familiar, Jackson 5, acabou conhecida apenas como uma espécie de trampolim para o mito que ele se tornou. Os outros irmãos e membros da banda, Jackie, Tito, Jermaine e Marlon, tentaram partir em trabalhos próprios, mas nunca conseguiram chegar perto do pequeno Michael. Difícil foi escolher qual música representaria o Rei do Pop nesta galeria. Fiquemos com a versão estendida de "Thriller": clássico dos clássicos.
Outro fenômeno, Beyoncé conseguiu mais sucesso e prestígio no mundo pop do que quando era integrante do já bem-sucedido trio Destiny’s Child. Sozinha, ela ganhou status de diva por seus hits dançantes embalados por uma voz poderosa. Kelly Rowland e Michelle Williams também tentaram a carreira solo, mas não chegaram nem perto dos números de Beyoncé: cerca de 50 milhões de cópias vendidas.
Em agosto de 2009, o Oasis chegou ao fim. Ícone do britpop dos anos 90, a banda não resistiu a mais uma briga entre os marrentos irmãos Gallagher e cada um seguiu o seu caminho. Primeiro veio Liam com o álbum Different Gear, Still Speeding, do Beady Eye, em fevereiro de 2011. Noel, o irmão mais velho, decidiu esperar um pouco mais para colocar nas lojas Noel Gallagher’s High Flying Birds – o disco saiu em outubro daquele ano. Cada irmão herdou uma essência do Oasis: Liam, dono de uma voz marcante, ficou com o lado roqueiro; enquanto Noel, a cabeça pensante nas composições da banda, optou por baladas de sonoridade mais leve. E os fãs órfãos que se decidam por qual escolher.