O Mr. Hathaway que Amy cita em “Rehab” é o cantor Donny Hathaway que, assim como ela, morreu jovem e de forma trágica. O Ray da mesma faixa é Ray Charles. E ambos gravaram versões para esta composição de Leon Russell. Ao final da gravação – lançada no disco póstumo Lioness: Hidden Treasures (2011) – ela fala sobre Hathaway: “É como se ele não conseguisse se conter. Ele tinha algo nele, sabe?”.
Imortalizada por Tony Bennett nos 50, nunca ganhou lançamento oficial na voz de Amy Winehouse. E foi tocada ao vivo apenas quatro vezes – todas elas no Brasil, em 2011. Em nenhuma das execuções foi bem recebida: embora Amy se dedicasse a ela com uma intensidade rara, a plateia estava mais interessada em ouvir os hits.
O clássico de Gerry Goffin e Carole King ganha novo sangue. A versão lançada por Carole em Tapestry (1971) é definitiva, mas é provavelmente a releitura das Shirelles que conquistou Amy.
Um caso raro de uma versão que superou a música original em termos de popularidade. Pouca gente se lembra que a faixa é, originalmente, da banda de rock britânica Zutons.
Não bastasse estar gravando um dos maiores standards (não só do jazz, mas da música mundial), Amy Winehouse ainda dividiu os vocais com a última lenda vida da era de ouro dos cantores: Tony Bennett. Não tinha como dar errado.