De acordo com livro, estilista era uma “feroz antissemita”
Um novo documento indicando uma possível aliança entre os nazistas e a estilista Coco Chanel veio à tona. De acordo com uma ficha inédita encontrada há dois meses, Gabrielle Bonheur Chanel atuou como espiã paga em uma cumplicidade que a levou a Madri para servir ao 3º Reich. As informações são da Agência EFE.
Doze escândalos do mundo da moda
De acordo com os documentos, a estilista e fundadora da grife Chanel agia com o codinome Westminster, referência a Hugh Richard Arthur Grosvenor, Duque de Westminster, com quem ela teve um caso por dez anos.
Em 1940, Chanel teria esbarrado com o barão Hans Gunther von Dincklage nos corredores do hotel Ritz, por quem se apaixonou. Ele, dez anos mais jovem do que ela, era adjunto à embaixada do Führer em Paris e estreitamente vinculado à Gestapo. A partir daí, a estilista teria criado um vínculo que ultrapassou o âmbito sentimental.
Segundo a biografia Sleeping With the Enemy, Coco Chanel Secret War [Dormindo com o Inimigo, A Guerra Secreta de Coco Chanel, em tradução livre], de Hal Vaughan, a grande dama da moda era uma “feroz antissemita”, que chegou a louvar Adolf Hitler como um “grande europeu”.
Até o momento, a grife Chanel não comentou nada sobre a biografia da criadora da marca.