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Começo Certeiro

Com rápida ascensão, o grupo Far From Alaska quer se firmar no cenário independente

Leonardo Dias Publicado em 21/07/2014, às 20h26 - Atualizado em 22/07/2014, às 09h31

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<b>Crescendo</b>
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(A partir da esq.) Brasil, Filgueira, Emmily, Cris e Kirsch formam o FFA.
<b>Crescendo</b> <br> (A partir da esq.) Brasil, Filgueira, Emmily, Cris e Kirsch formam o FFA.

A história do jogador de futebol novato que entra em uma partida importante, se destaca e inicia uma promissora carreira pode muito bem servir para explicar a trajetória dos potiguares do Far from Alaska. Quando ainda estavam burilando a alma da banda, eles se inscreveram para participar das seletivas da edição 2012 do Festival Planeta Terra e se deram bem naquela que foi a primeira apresentação da carreira. O segundo show foi justamente dentro da programação do evento, em um horário ingrato, enquanto as pessoas ainda chegavam ao local. Mas o quinteto soube tirar a adversidade de letra e chamou atenção.

Graças à performance, eles conseguiram a distribuição digital do primeiro EP pela Deck, gravadora que acaba de lançar o disco de estreia da banda, modeHuman. E não foi só: a participação também rendeu elogios de Shirley Manson, vocalista do Garbage, outra atração do Planeta Terra. “Fui apenas pedir para tirar uma foto no lobby do hotel, mas ela viu nossos crachás e puxou papo, foi muito simpática”, relembra a vocalista e tecladista Cris Botarelli. No dia seguinte, Cris entregou para a cantora escocesa um bilhete com o nome da banda. Alguns meses mais tarde, Shirley fez um post no Facebook do Garbage recomendando o som do grupo.

Além de Cris Botarelli, o Far from Alaska tem na formação Emmily Barreto (vocalista), Rafael Brasil (guitarra), Edu Filgueira (baixo) e Lauro Kirsch (bateria), todos músicos que já circulavam em outras bandas do Rio Grande do Norte. Juntos, eles promovem uma bem elaborada fusão de várias vertentes de rock pesado, na qual se destaca a projeção alternada dos vocais femininos.

Depois do começo inesperado, a meta da banda daqui em diante é se manter em curva ascendente. “Com o disco na mão, nosso plano é rodar o país entre agosto e setembro tocando no maior número de lugares possível para espalhar esse rock doido por aí!”, se empolga Cris.