Relembre como Avicii conquistou fãs ao redor do planeta com a mistura musical inesperada de "Wake Me Up"
Patrick Doyle, Rolling Stone EUA | Tradução: Ana Ban | Reedição: Julia Harumi Morita Publicado em 20/11/2013, às 13h23 - Atualizado em 08/09/2021, às 14h21
Há três anos, o mundo da música se comoveu com a morte do DJ Avicii aos 28 anos de idade. O produtor sueco conquistou fãs ao redor do mundo com a música dele, principalmente o hit "Wake Me Up."
Nesta quarta, 8 de setembro, Avicii completaria 32 anos de idade, então resgatamos uma matéria da Rolling Stone EUA, publicada com o mesmo título na edição 86 da Rolling Stone Brasil, em novembro de 2013, a qual retrata a rejeição inicial e o sucesso de "Wake Me Up."
No primeiro semestre de 2013, o DJ e produtor sueco Avicii abriu a segunda metade do set dele no monstruoso palco principal do Ultra Music Festival, em Miami, com algo totalmente inesperado: trouxe uma banda explosiva – cantores, violões e um banjo – para mandar ver em hino com jeito de Mumford e ar de bluegrass chamado “Wake Me Up.”
Os frequentadores da festa não sabiam como interpretar o acontecimento e a confusão se transformou em críticas na internet. “Depois do show, ele ficou me dizendo: ‘Tem um monte de gente no Twitter que detesta o que estamos fazendo’,” disse o guitarrista Mike Einziger, que estava no palco com Avicii. “Ele ficou visivelmente afetado pela coisa.”
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Seis meses depois, “Wake Me Up” virou um enorme sucesso mundial e chegou ao número 1 em 63 países. “É ridículo,” diz Avicii (cujo nome verdadeiro é Tim Bergling), aos 23 anos. “Parece que ainda não tive tempo para desacelerar e me dar conta de tudo que aconteceu.”
Desde que se tornou um dos maiores astros da música eletrônica com “Levels”, de 2010, o sueco tem feito cerca de 300 apresentações por ano, com ganhos estimados de US$ 250 mil por dia.
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Como resultado, Avicii tinha orçamento basicamente ilimitado para o álbum de estreia, True (2013). Ele chamou talentos dos grandes para ajudar: uma turma eclética que inclui Einziger, que toca guitarra com o Incubus; o Imagine Dragons; e o guitarrista lendário do Chic, Nile Rodgers.
“Eu queria colaborar com compositores que não estão acostumados com música eletrônica, e isso foi interessante desde o início,” disse Avicii. “Sabe, tudo aconteceu muito rápido. Mas eu me esforcei demais. Não fiz nada meia-boca."