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Conheça Oscar Isaac, astro de Inside Llewyn Davis, a odisseia folk dos irmãos Coen

Brian Hiatt | Tradução: Ligia Fonseca Publicado em 20/11/2013, às 16h17 - Atualizado às 16h18

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Temporada de Oscar Isaac posa em Nova York - Danny Clinch
Temporada de Oscar Isaac posa em Nova York - Danny Clinch

Antes de conhecerem Oscar Isaac, os irmãos Coen estavam certos de que Inside Llewyn Davis, filme tragicômico deles sobre um cantor folk nada esforçado nos anos 60 (que só deve estrear no Brasil em fevereiro de 2014), era um projeto impraticável: onde encontrariam um cantor-guitarrista incrivelmente talentoso com presença de astro de cinema e talento para comédia? Isaac, roqueiro de longa data e ator treinado na conceituada escola Juilliard, viu ali uma chance. “Ouvi dizer que estavam fazendo o filme”, ele conta, “e falei: ‘Sou eu, cara!’”

O passo seguinte foi o treinamento excêntrico pelo conselheiro musical dos Coen, o produtor T-Bone Burnett, que começou perguntando se Isaac já tinha ouvido o disco mais recente de Tom Waits, colocou-o para tocar e saiu da sala. “Foi totalmente ao estilo senhor Miyagi”, diz o ator de 33 anos nascido na Guatemala. “Pensei: ‘Depois vou pintar a cerca?’ Conversávamos, caminhávamos, fumávamos maconha e ele dizia: ‘Toque como se estivesse tocando para si mesmo’.” Já os Coen corresponderam às expectativas de Isaac. “Joel e Ethan têm uma mistura incrível de acolhimento e desespero, encanto quase infantil e uma violência sombria e engraçada.”

Além de uma barba para disfarçar a beleza, um ponto essencial para Isaac fazer o papel de Llewyn – que no filme está de luto pela morte de um parceiro musical no estilo Art Garfunkel – era simples: parar de sorrir. “Decidi não mostrar nenhum calor por meios tradicionais”, diz ele, rindo. E esse não é o caso do próximo papel dele, na ficção científica Ex Machina, como um cientista que cria “robôs sexuais”. “Eu sorrio o tempo inteiro”, afirma. “Como não sorriria?”