O líder do Odd Future fala sobre homofobia e Miley Cyrus
Quando se trata de Tyler, the Creator, você tem de escolher um lado. Ou você ama o Odd Future (o grupo de rap que Tyler lidera), porque eles estão expandindo fronteiras, ou acha que o coletivo é antigay e misógino. No terceiro disco solo de Tyler, Wolf, ele continua a misturar temas bizarros ao ritmo acelerado das mídias sociais, que usa com maestria.
Você diz no Twitter que seu álbum novo é uma porcaria. Por quê?
As batidas são péssimas. Meus raps pioraram. Não tenho 2 Chainz ou Kendrick Lamar ou Drake nele. Ninguém vai gostar do meu disco. Quero dizer, eu pessoalmente não gosto.
Quantas estrelas você daria?
Uma e meia. Talvez duas.
Talvez você esteja só enjoado dele?
Não, não é isso. É que é ruim mesmo [risos]. Não, eu estou brincando, cara. Sei que o álbum está redondo pra caralho. É incrível. Eu só estava trolando todo mundo dizendo que não presta. Acho que é nota 10.
Sabia que Frank Ocean era gay?
Sim, e fui uma das primeiras pessoas para quem ele contou. Eu meio que sabia porque ele gosta de Pop Tarts sem cobertura, então tinha de haver algo de esquisito [risos]. Mas ele é meu mano.
Você gravou com a Miley Cyrus. Já a perdoou por ter falado no Twitter que o seu rosto é “um trabalho de merda”? Essa foi bem boa.
Foi fraca demais. Legal de verdade foi quando eu a chamei de Butters, do South Park, por causa do corte de cabelo horrível dela. Queria que mais gente gostasse dela.