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Das telinhas para as telonas: clássicos do videogame que foram para o cinema

Redação Publicado em 16/01/2013, às 17h52 - Atualizado às 18h34

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Galeria Games e Cinema - Super Mario - Capa - Reprodução / Vídeo
Galeria Games e Cinema - Super Mario - Capa - Reprodução / Vídeo

Super Mario Bros.

O maior personagem dos games, Mario Bros, em uma das piores adaptações da história de Hollywood. Antagônico, não? Super Mario Bros. foi lançado em 1993, quando o encanador gorducho estava surfando na onda dos bits como queridinho da garotada fã de games. Os diretores Annabel Jankel e Rocky Morton decidiram fazer uma versão pouco literal - até compreensível, se lembrarmos dos recursos técnicos da época -, mas extremamente equivocada. O encanador se torna uma espécie de coadjuvante de roupa vermelha vivido por Bob Hoskins, enquanto John Leguizamo vive o protagonista Luigi. A princesa Peach foi substituída por Daisy (Samantha Mathis). E é melhor não começar a falar sobre o que fizeram com o vilão, Bowser, que na adaptação se tornou humano (interpretado por Dennis Hopper) e seu exército tartaruga, transformado em homenzarrões com cabeças minúsculas que parecem ter saído de Os Fantasmas se Divertem, de Tim Burton.


Double Dragon

Outro clássico de pancadaria virtual a ganhar adaptação sofrida. O divertido jogo consistia simplesmente em percorrer ruas derrubando os inimigos, com a possibilidade de chamar um amigo para ajudar. Nada disso, contudo, se vê no filme protagonizado por Scott Wolf e Mark Dacascos. O remix usado no trailer aí ao lado já mostra muito o nível da produção.


Mortal Kombat

Trata-se de um grande game de luta, que inclusive chegou a ser proibido por alguns pais e mães preocupados com os litros de sangue derramado. No cinema, o jogo chegou pela primeira vez em 1995, com um esquisito Christopher Lambert, de cabelos longos e brancos, interpretando o oriental Raiden. O filme traz boas sequências de luta e alguma fidelidade aos personagens. Bastante diferente do filme que vem a seguir, aliás. Mortal Kombat voltou a ser adaptado para o cinema em A Aniquilação, de 1997. A Warner Bros. programa um novo reboot cinematográfico, que está sob os cuidados de Kevin Tancharoen, o mesmo que criou a elogiada web série Legacy , de 2011.


Street Fighter

Outro exemplo sofrível. O nanico Jean-Claude Van Damme era vedete dos produtores de filmes de ação, querido por todos, e foi o nome escolhido para protaginizar o filme que levaria o universo de Street Fighter para os cinemas, interpretando Guile, o soldado do exércico norte-americano que caça o vilão General M. Bison, na despedida de Raul Julia, morto em 1994. Personagens principais do jogo, como Ryu e Ken, foram reduzidos a trapaceiros e trambiqueiros, algo que não deixou os fãs muito felizes. Ainda houve uma nova tentativa de adaptação, com Street Fighter: A Lenda de Chun-Li (2009), estrelada por Kristin Kreuk.


Tomb Raider

Talvez só a curvilínea Angelina Jolie fosse capaz de dar vida à musa dos games Lara Croft com tanta eficiência. Lara Croft: Tomb Raider (2001) e Tomb Raider: A Origem da Vida passam longe de ser grande obra de arte e seus roteiros não chegam perto das tramas dos games, mas pelo menos não erraram na escolha da protagonista. E, como vimos até aqui, esse costuma ser um erro recorrente.


Príncipe da Pérsia

Do divertido joguinho de 1989 até o filme de 2010, muita areia passou por debaixo da ponte. A série evoluiu em todos os aspectos, tornando-se uma franquia poderosa nos anos 2000. Jake Gyllenhaal vive o príncipe na adaptação cinematográfica que soube coexistir com os jogos, sem descaracterizar e tornando-se um filme de aventura interessante.


Doom: A Porta do Inferno

Outro clássico dos games. Doom, um jogo de tiro em primeira pessoa dos tempos dos poucos bits, fez sucesso com os garotos pelo sangue esparramado e a possibiliade de usar diferentes tipos de arma. No cinema, no filme de 2005, a diversão ficou de fora e acaba paracendo mais um filme com brutamonts (The Rock) com armas se defendendo contra aliens. Nada que já não tivéssemos visto por aí, certo?


Max Payne

O perturbado policial Max Payne, que vive nos games desde 2001, ganhou uma versão em carne e osso por Mark Walhberg. O filme de 2008 falhou absurdamente em construir o complexo protagonista e entregou uma trama com peças do quebra-cabeça em falta.


Terror em Silent Hill

Eis uma adaptação que conseguiu captar o terror dos games e levá-lo para as telonas - o diretor, Christophe Gans, usou inclusive vários elementos do jogo no filme. A produção arrecadou satisfatórios US$ 97 milhões e garantiu uma sequência, Terror em Silent Hill: Revelação, lançada em outubro de 2012.


Resident Evil

É sem dúvida a franquia de maior sucesso a coexistir nos games e nos cinemas. Afinal, cinco filmes já foram lançados com a mesma trama infestada de zumbis violentos modificados geneticamente. O último da franquia, Resident Evil 5 - Retribuição, também estrelado por Milla Jovovich, foi lançado em setembro de 2012 e conseguiu US$ 221 milhões em bilheteria.