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Décadas de Mutação

O Fleetwood Mac começou no blues, mas se rendeu ao pop e criou um LP best-seller

Paulo Cavalcanti Publicado em 23/02/2017, às 13h47 - Atualizado às 14h40

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<b>Pop Platinado</b>P
A banda em 1978, em Los Angeles, na cerimônia do Grammy: (da esq. para a dir.) Lindsey Buckingham, Stevie Nicks, Christine McVie, Mick Fleetwood e John McVie - AP Photo
<b>Pop Platinado</b>P A banda em 1978, em Los Angeles, na cerimônia do Grammy: (da esq. para a dir.) Lindsey Buckingham, Stevie Nicks, Christine McVie, Mick Fleetwood e John McVie - AP Photo

Quando surgiu, no final da década de 1960, o Fleetwood Mac era uma banda inglesa de blues tradicional liderada pelo virtuoso cantor e guitarrista Peter Green. Após uma série de problemas mentais agravados pelo uso intenso de LSD, Green saiu do grupo, deixando o caminho livre para o baterista, Mick Fleetwood, e o baixista, John McVie, tomarem a frente do projeto. O som e a formação foram se transformando até a chegada da cantora e pianista Christine McVie (esposa do baixista) e do cantor e guitarrista norte-americano Bob Welch. Ele não ficou por muito tempo, mas mostrou um novo caminho ao Mac.

A mudança definidora veio quando a banda se estabeleceu na Califórnia e recebeu na formação o casal de norte-americanos Stevie Nicks e Lindsey Buckingham. Com o novo line-up, o blues se tornou coisa do passado – o quinteto enveredou por uma sonoridade mais suave e bem produzida. Esse período marcou o apogeu mundial do pop adulto radiofônico, cristalizado com o lançamento do multimilionário disco Rumours, que neste mês completa 40 anos. No panorama a seguir, que destrincha os álbuns de estúdio do Fleetwood Mac, é possível notar como o grupo mudou estilisticamente ao longo das décadas.