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Dez canções que definem a essência de Johnny Cash

Redação Publicado em 12/09/2013, às 08h58 - Atualizado às 09h00

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De “I Walk the Line” a “Hurt”, você precisa ouvir essas músicas para conhecer a obra do homem de preto.
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<a href="http://rollingstone.uol.com.br/noticia/dez-anos-sem-johnny-cash/" target="_blank"><b><u>Dez anos sem Johnny Cash.</u></b></a> - AP
De “I Walk the Line” a “Hurt”, você precisa ouvir essas músicas para conhecer a obra do homem de preto. <br> <br> <a href="http://rollingstone.uol.com.br/noticia/dez-anos-sem-johnny-cash/" target="_blank"><b><u>Dez anos sem Johnny Cash.</u></b></a> - AP

“I Walk the Line”

Este single, lançado em 1956, foi o primeiro grande sucesso de Johnny Cash na Sun Records. Com o tempo se tornou a assinatura sonora do músico. Na letra, quando canta “por sua causa, eu ando na linha”, de certa forma ele já antecipava o relacionamento amoroso que teria com June Carter anos depois.


“Folsom Prison Blues”

Johnny Cash escreveu este clássico depois de assistir ao filme Inside the Walls of Folsom Prison. A canção fala de temas pertinentes à obra de Cash como prisão, assassinato e a vida dentro de trens, e consolidou a imagem de fora da lei do cantor, principalmente por causa da frase "I shot a man in Reno, just to watch him die" (“eu dei um tiro em um homem em Reno, só para vê-lo morrer”).

Conheça cinco discos essenciais de Johnny Cash.


“Ballad of a Teenage Queen”

Johnny Cash raramente gravava pop adolescente, mas quando ele tentou o estilo em 1958, conseguiu um dos maiores hits de sua carreira. “Ballad of a Teenage Queen” foi escrita por Jack Clement, que produzia os discos de Cash na Sun. A produção da canção tem tudo a ver com o tema, incluindo coro feminino e uma melodia bem comercial.


“Ring of Fire”

O relacionamento platônico entre Johnny Cash e June Carter não dava sossego a ambos. Eles ainda não tinham condições de se separar das pessoas com quem estavam casados e assim assumir o inevitável romance. Em 1964, June escreveu, com ajuda de Merle Kilgore, este hit, que falava da angustia de não poder declarar seu amor por Cash. Mas antes de o próprio Cash gravar, Anita Carter, irmã de June, já tinha feito uma versão da canção.

Amigos como Bob Dylan e Bono relembram Johnny Cash.


“Jackson”

Escrita por Billy Edd Wheeler e Jerry Leiber (usando o pseudônimo Gaby Rodgers) e gravada originalmente pelo Kingston Trio em 1963, a canção permaneceu esquecida até que Cash e a mulher June Carter gravaram uma versão ligeiramente modificada em 1967. Nancy Sinatra e Lee Hazlewood também tiveram um hit com a canção no mesmo ano.


“A Boy Named Sue”

Johnny Cash chegou ao segundo posto da parada norte-americana em 1968 com esta bem humorada saga de um rapaz que ganha o nome Sue (usado mais para mulheres) e por isso sai pelo país querendo se vingar do pai, que o batizou. A canção apareceu no álbum ao vivo Johnny Cash at San Quentin e foi escrita por Shel Silverstein, autor de "The Cover of the Rolling Stone".


"Sunday Mornin' Comin' Down"

No final dos anos 60, Kris Kristofferson era um aspirante a cantor e compositor que logo se tornou amigo do ídolo Johnny Cash. Antes de Cash gravar a versão definitiva de "Sunday Mornin' Comin' Down", em1970, a canção escrita por Kristofferson foi registrada em 1969 pelo cantor e humorista Ray Stevens.


“The Man in Black”

Desde o começo nos anos 50, Johnny Cash sempre gostou de se vestir de preto. Em 1971, ele escreveu e gravou este clássico da canção de protesto, onde declarava que só iria usar roupas coloridas no dia em que todas as injustiças e desigualdades desaparecerem da face da terra.


"One Piece at a Time"

O maior hit de Johnny Cash na década de 70 foi esta divertida canção que falava de um operário da linha de montagem da General Motors que por décadas levou para a casa diversas partes de um Cadillac. 24 anos depois, ele finalmente conseguia montar o carro, que se tornou um verdadeiro Frankenstein sobre rodas.


“Hurt”

A canção foi escrita por Trent Reznor, do Nine Inch Nails, mas a versão de Johnny Cash, gravada em 2002, um ano antes de ele morrer, hoje é considerada a definitiva. O vídeo dirigido por Mark Romanek, mostrando imagens de Cash quando jovem e também em seus derradeiros dias, entrou na lista de melhores clipes de todos os tempos de publicações como Time e NME.