O título da música já explica muita coisa. O vídeo, com direção de Ray Kay, começa, inclusive, mostrando a data 21 de dezembro de 2012, que naquela época (abril do ano passado) ainda estava longe.
Los Angeles é uma cidade destruída e distópica nesse clipe futurista meio Mad Max. Todos os conceitos de violência e tragédia aparecem no vídeo em algum grau.
“Apenas quatro minutos para salvar o mundo.” Com essa ideia na letra, esperava-se mais um vídeo apocalíptico, mas o modernoso clipe tem esteiras, carros e passos coreografados, enquanto Madonna e Justin posam com ares de super-heróis conceituais em um mundo em que um fundo tridimensional engole tudo e todos. Ah, e tem um relógio que marca o tempo que eles têm para salvar o mundo.
O premiadíssimo clipe gira em torno da destruição e do renascimento da Terra. Com direção de Nick Brandt, foi um trabalho caro, com cenas rodadas em lugares como Floresta Amazônica, Croácia, Tanzânia e Nova York.
Muita gente especulou que o fim do mundo viria mesmo na virada de 1999 para 2000. Não veio. Porém, ficou a expressão “curtir como se fosse 1999”. Na música lançada no início da década anterior, Prince canta que o mundo chega ao fim com a chegada do “00”, com direito ao céu ficando roxo e tudo. Então, por isso, “hoje vamos fazer festa como se fosse 1999”.
As coisas explodem, sai fumaça, o céu fica negro, as pessoas correm em meio aos carros, mas não dá para entender exatamente o que acontece neste fim de mundo, enquanto Bieber e Chris Brown tentam bancar os heróis.
O caminho de destruição indica que algo aconteceu por ali, mas as coisas começam a ficar mais claras quando ninjas entram em ação e Minaj precisa se defender deles. Não dava para esperar algo não maluco dessas duas.
O fluxo de consciência da letra, que fala mais em revolução do que em fim do mundo, foi ilustrado com cenas de um garoto skatista remexendo em destroços e mostrando o que encontra pelo caminho. Michael Stipe, explicando a letra, disse em algumas entrevistas que sonhava muito com o fim do mundo e a estrutura caótica da música segue a dos sonhos.
Não tem clipe mais apocalíptico do que um cuja música serviu de trilha para Armageddon. O vídeo tem entre suas imagens cenas do filme, que tem no elenco Liv Tyler, filha de Steven Tyler, frontman do Aerosmith.