O filme de 1990 virou musical em 2011, na Manchester Opera House, em Manchester. Em abril do ano seguinte, chegou ao famoso circuito teatral de Nova York e ficou em cartaz até 18 de agosto. Ao todo, foram 136 performances da performance de Sam and Molly, sendo que uma turnê pelos Estados Unidos está prometida.
O filme de 2002 virou musical em 2009, quando foi testado em Seattle. Dois anos mais tarde, chegou à Broadway. Foi indicado a quatro prêmios Tony.
Com música de Elton John e texto e letra de Lee Hall (que escreveu o roteiro do filme), o musical estreou primeiro em Londres e chegou à Broadway, onde ganhou dez Tony Awards e dez Drama Desk Awards (incluindo os prêmios de Melhor Musical, nos dois casos).
Depois de uma temporada em Londres, o musical foi revisado e chegou à Broadway em abril de 2011, quase 20 anos depois do sucesso do filme – e ainda assim foi um hit.
Os créditos do musical baseado na animação noventista da Disney são cheios de pedigree: direção de Julie Taymor (dos filmes Frida e Across the Universe e do musical Spider-Man – Turn Off the Dark), trilha de Hans Zimmer, música original de Elton John e letras de Tim Rice (letrista ganhar do Oscar, Globo de Ouro, Tony e Grammy).
O já citado musical Spider-Man – Turn Off the Dark, com música de Bono e The Edge, do U2, foi notícia por todo tipo de problema. Os produtores brigaram um monte com a (agora ex-)diretora Julie Taymor. A discussão toda foi parar na justiça. O orçamento estourou, a produção atrasou bastante, gerando mudanças no elenco, e, não bastasse tudo isso, cinco pessoas se feriram em acidentes nos ensaios e durante a performance das cenas de voo.
Difícil pensar que tinha um musical ali. Mas tinha. A história de Elle Woods foi parar nos palcos em 2007. E foi muito bem! A crítica adorou e a peça faturou mais de US$ 1 milhão na semana em várias ocasiões.
Clássico do cinema de terror (e antes da literatura de terror), a trama foi ser cantada nos palcos. O histórico do musical na Broadway é curioso: estreou em 12 de maio de 1988, detonado pela crítica. E, mesmo enchendo a sala toda noite, perdeu seus patrocinadores por causa das resenhas, que basicamente derrubaram baldes e baldes de sangue na cabeça da produção. No dia 15 do mesmo mês, Carrie já saiu de cartaz. Foram 16 prévias e cinco performances, apenas. Entrou para a história do teatro como um dos desastres mais caros de todos os tempos.
O musical ficou mais de um ano em cartaz e depois saiu em turnê pelos Estados Unidos. Reabriu em West End (a “Broadway de Londres”) e teve seus direitos vendidos para ser transformado em uma peça independente em outros países (o primeiro abriu em 2010 em Israel).