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Eagles of Death Metal vem ao Brasil logo depois de retomar turnê europeia interrompida por atentando terrorista

Com reportagem de kory grow Publicado em 19/02/2016, às 12h15 - Atualizado às 18h43

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<b>Cabeça Erguida</b><br><br>
Jesse Hughes em Londres em janeiro de 2016.
<b>Cabeça Erguida</b><br><br> Jesse Hughes em Londres em janeiro de 2016.

O Eagles of Death metal reiniciou a série de shows pela Europa no começo deste ano, e, em março, no Lollapalooza, a banda dá mais um passo em direção a superar o fantasma do atentado parisiense que a persegue desde 13 de novembro. Na ocasião, terroristas abriram fogo dentro da casa de shows Bataclan durante um show do grupo.

Desde que se manifestaram pela primeira vez a respeito do horror vivido na capital francesa, o vocalista Jesse Hughes e o cofundador do grupo, o líder do Queens of the Stone Age Josh Homme (que não estava no show em que aconteceu o ataque) sempre deixaram clara a intenção de seguir em frente e remarcar as datas nas cidades europeias assim que fosse possível.

“Eu queria não ter visto algumas das coisas que vi. Eu queria não ter sentido certos cheiros”, diz Hughes. “Mas eu sempre tive fé por causa da forma como fui criado.”

Inevitavelmente, o massacre deverá vir à tona nesta nova vinda do EoDM ao Brasil. Até porque, “I Love You All the Time”, presente no setlist da turnê do disco Zipper Down (2015), virou tema

da campanha Play It Forward, promovida pelo Eagles em prol das vítimas. Diversos artistas gravaram covers da faixa, incluindo Florence + the Machine, que também integra o line-up do festival. “É engraçado como cada um puxa algo da música e se apropria”, comenta Homme. “A versão da Florence com o Maccabees tem um aspecto celta. O [baterista do Pearl Jam e do Soundgarden] Matt Cameron fez uma coisa quase futurista”, afirma. “Para nós, tem muita emoção envolvida nesse projeto, é maior do que as palavras podem expressar”, complementa Hughes.