Vocalista do Best Coast está animada com os resultados do novo disco do duo
Não faz muito tempo, a vocalista e guitarrista do Best Coast, Bethany Cosentino, fez uma caminhada de 9,5 km subindo as montanhas das redondezas de Glendale, na Califórnia, onde nasceu. No caminho, foi ouvindo a mais recente mixagem de California Nights, o terceiro álbum da banda. “Foi a primeira vez em que fiquei totalmente feliz com cada faixa de um disco”, conta. “Realmente me sinto confiante – e essa não é uma palavra que nos descreveria no passado.” Quando Bethany formou o Best Coast com o guitarrista Bobb Bruno, há cinco anos, a banda conquistou os fãs em parte por conta da identificação deles com as letras sobre tédio, estresse e frustração romântica. “Fui uma garota muito esquisita e confusa”, lembra. “Agora tenho 28 anos e continuo assim, mas acho que me saio um pouco melhor.” Bethany, Bruno e o baterista Brady Miller gravaram o trabalho com o produtor Wally Gagel, que “sabe como tornar algo mais pop”, diz a vocalista, “mas também sabe como deixar aquilo sujo e barulhento”.
Dá para ouvir essa mistura em canções como “Feeling Okay” e “Heaven Sent”. A melhor é a psicodélica
faixa-título. “Quando gravei os vocais, Wally apagou todas as luzes e ligou uma caixa de luz estranha”, lembra. “Foi como ficar chapada sem realmente estar chapada. Essa música é como maconha em formato de áudio”