Em novo disco, Keane renasce alegre e com guitarras
Sucesso de público e bom relacionamento entre os integrantes nem sempre é o bastante para manter uma banda unida. Para os integrantes do trio inglês Keane, o terceiro disco, Perfect Symmetry, registra o momento em que o grupo atingiu esse equilíbrio. "Aprendemos com as experiências e redescobrimos uma paixão pela música que não sentíamos havia tempo", explica o vocalista Tom Chaplin. "Estamos em uma posição incrível, esperamos com ansiedade o que vem por aí."
Não foi sempre assim. Entre os discos anteriores, Hopes and Fears (2004) e Under the Iron Sea (2006), o grupo quase sucumbiu às dificuldades causadas pela fama. "Notamos que já não gostávamos da companhia uns dos outros nem de fazer música", diz Chaplin. O Brasil teve papel essencial na recuperação. A passagem do trio por aqui, em 2007, foi um laboratório para o formato de turnê que devem adotar daqui para a frente. "Tivemos tempo para conhecer o país e nos divertir, o que nos trouxe algo que não sentíamos desde crianças. Foi uma revelação." E não só no sentido espiritual: "Vimos as pessoas jogarem futevôlei - o que me deixou claro porque há tantos craques de futebol aí, e nenhum na Inglaterra!"
Você lê esta matéria na íntegra na edição 26, novembro/2008