Korn volta ao Brasil para mostrar o pesado The Serenity of Suffering
Um dos sobreviventes do auge radiofônico do nu metal, entre os últimos anos da década de 1990 e meados dos anos 2000, o Korn ainda tem lenha para queimar. A banda californiana retorna ao Brasil neste mês para três apresentações (São Paulo, Espaço das Américas, 19/4; Curitiba, Live Curitiba, 21/4; Porto Alegre, Pepsi on Stage, 23/4). O vocalista, Jonathan Davis, de 46 anos, que no palco parece um demônio enlouquecido, fora do contexto da banda é bem diferente. Ao telefone, fala com uma voz suave e se mostra reflexivo e didático. Ele e seus companheiros trarão ao país a turnê do disco The Serenity of Suffering, lançado em outubro do ano passado. “Este é um trabalho distópico, alinhado com tudo de estranho que vem acontecendo no mundo. Temos crise, incertezas e ninguém sabe o que vai sair disso tudo”, diz. É o disco mais pesado do Korn em anos, e Davis credita o resultado ao produtor, Nick Raskulinecz: “Ele nos fez olhar para o passado. Resgatamos a velha paixão pela música pesada e distorcida de 20 anos atrás. A essência do Korn está de volta”.