Alabama Shakes volta ao festival com disco aclamado e “de bem” com seu principal hit
“Lembro que estava muito quente, e eu vi o Queens of the Stone Age [risos], foi bacana”, recorda Steve Johnson, baterista do Alabama Shakes, sobre a primeira vez que tocou no Brasil, no Lollapalooza 2013. “A plateia era completamente insana.” Depois de três anos, a banda volta ao festival subindo de status no line-up. “Quero muito voltar. Faz tempo que não tocamos aí e algumas coisas evoluíram”, diz. Muito da evolução do Alabama Shakes se deve ao elogiado e mais recente disco Sound & Color (2015), que aprofunda a sonoridade soul e roqueira nos quesitos groove e experimentalismo. “Há diferentes pressões quando você está em estúdio, mas não houve medo de tentar. Quando conseguimos algo que parecia bom, apostamos nisso.” A nova turnê também marcou o momento em que o grupo parou de tocar o maior hit do primeiro álbum, “Hold on”. “Tocamos demais”, admite o baterista, notando que a canção já voltou a frequentar os setlists. “Não ia subir ao palco e tocar só porque querem ouvir. Quero que eles me sintam sentindo a música.”