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Fera Tranquila

Distante de polêmicas, Adriano Cintra compõe em português no primeiro álbum solo da carreira

Luciana Rabassallo Publicado em 18/11/2014, às 17h11 - Atualizado às 17h22

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<b>Sozinho</b><br>
“Solidão musical” de Cintra inspirou disco.

 - Maria Helena Zerba/Divulgação
<b>Sozinho</b><br> “Solidão musical” de Cintra inspirou disco. - Maria Helena Zerba/Divulgação

A solidão musical foi o principal combustível para o primeiro disco solo de Adriano Cintra, conhecido pelo trabalho com o CSS, o duo Madrid e como produtor requisitado. “Quando a Marina Vello [do Madrid e ex-integrante do Bonde do Rolê] se mudou para Paris, eu me vi, pela primeira vez, sem um parceiro na música”, conta Cintra, falando sobre o recém-lançado disco Animal. “Foi aí que me sentei e comecei a compor. Eu precisava encontrar uma forma de canalizar a minha energia criativa.”

Com uma demo pronta, Cintra enviou algumas faixas ao amigo e jornalista Marcus Preto. “Ele adorou as músicas, mas questionou sobre as letras em inglês”, explica. Preto, então, compartilhou as faixas com outros nomes da indústria, sem contar nada a Cintra. “Em pouco tempo, recebi versões em português de todas elas”, ele relembra, e se diverte: “Sempre que acessava minha caixa de e-mails, tomava um susto”.

Animal tem 13 faixas e inclui participações de Guilherme Arantes, Gaby Amarantos, Odair José, John Ulhoa (Pato Fu), Rogério Flausino (Jota Quest), Tim Bernardes (O Terno) e Naná Rizinni. Aos 40 anos e geralmente lembrado por não ter medo de fazer declarações polêmicas, Cintra diz viver “o momento mais tranquilo” da carreira. “Já me desentendi com várias pessoas”, admite. “Mas a maturidade, além de fazer uma grande diferença no meu trabalho como compositor e como produtor, também me fez perceber que há coisas que não valem a minha irritação ou a minha preocupação. Hoje, sou um cara mais leve e tranquilo.”