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Fluxo Estendido

Depois de praticamente “morar” na estrada em 2016, Boogarins prepara dois álbuns em sequência

Lucas Brêda Publicado em 22/01/2017, às 12h56

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Um disco ao vivo pouco convencional vai preceder o novo LP de inéditas da banda - Ann Alva Wieding/Divulgação
Um disco ao vivo pouco convencional vai preceder o novo LP de inéditas da banda - Ann Alva Wieding/Divulgação

No ano passado, o Boogarins fez mais de 100 shows – uma média de um a cada 3,6 dias. Depois de dois anos de ascensão e trabalho ininterrupto, a banda sabe com muito mais propriedade onde quer pisar, algo que se comprova com os dois próximos trabalhos, um disco ao vivo pouco convencional e outro de inéditas.

O primeiro, Desvio Onírico, tem três performances em shows (“Infinu”, “Tempo” e “Auchma”, registradas, respectivamente, em Portugal, no Canadá e Estados Unidos) e uma jam de estúdio. “É um recorte desse momento musical, no qual acho que estamos bem mais estruturados ao vivo, depois de tantas turnês”, conta o guitarrista Benke Ferraz. O trabalho tem cerca de 40 minutos de duração e lançamento marcado para o início de fevereiro.

A jam de Desvio Onírico carrega a atmosfera do terceiro disco de estúdio da banda, ainda sem nome, previsto para o meio do ano. “Cortamos dez minutos de umas três horas que estávamos tocando”, conta o guitarrista sobre a faixa. “Foi parte do processo de gravação do álbum [de inéditas].”As sessões do próximo LP do Boogarins foram realizadas durante quase um mês em uma casa alugada em Austin, no Texas, em 2016; a banda também locou equipamentos e gravou quase tudo na propriedade, indo ao estúdio Space, próximo ao local, mais para finalizar os arranjos.

Novamente produzidas pelo próprio quarteto, as inéditas terão como novidades a presença de sintetizadores – tocados pelo baixista, Raphael Vaz – e a participação como compositor do baterista, Ynaiã Benthroldo (o vocalista, Dinho Almeida, completa a formação). “Esse disco vai para o lado de um som mais processado”, Ferraz revela. “Muitos baixos viraram synth bass e é um negócio bem marcante. Depois de bastante tempo escutando Flying Lotus e Kanye West – que têm essa composição pop, mas com baixo de construção mais extrema, com timbres nervosos, [vimos que] o sintetizador dá mais possibilidades.”