Gente Grande
Rashid conta com parceiros de peso e produção minuciosa em disco de estreia
LUCAS BRÊDA/ ANDRÉ ALOI
Publicado em 19/02/2016, às 11h26 - Atualizado em 24/02/2016, às 11h28ÁLBUM ACL (nome temporário)
PREVISTO PARA março/abril de 2016
O rapper paulistano rashid já tem cinco trabalhos no mercado, entre mixtapes e EPs, mas somente agora ele prepara o primeiro álbum completo da carreira. “Tentamos ‘criar um nome’ até o disco chegar”, explica ele. “Fomos postergando, melhorando, para que quando chegasse o momento estivéssemos com uma parada relevante e diferente do que fizemos antes.”
O disco de estreia de Rashid começou a ser feito em 2014 e foi crescendo em quantidade de participantes e camadas sonoras com o passar dos meses. “Queria que eles se sentissem à vontade para extrairmos a personalidade de cada um para dentro da nossa parada”, explica o rapper, que divide os microfones com Criolo e Mano Brown, entre outros nomes de peso.
Atuante na produção, Rashid diz que o conceito do trabalho é “fazer um rap brasileiro mesmo”. “Não tentar misturar – e sim criar um rap que seja genuinamente brasileiro”, frisa, citando os recentes discos de Emicida e Racionais MC’s como inspirações. “Conseguimos mais do que esperávamos lançando música na internet, então no álbum queremos surpreender musicalmente. Continuar fazendo rap, mas fazer um rap grande, maduro – de gente grande.”
ÁLBUM LP
PREVISTO PARA março de 2016
Luiza Possi passou metade de 2015 na sala de casa. Fossa? Que nada! Acompanhada do produtor Rodrigo Gorky (Bonde do Rolê), gravou 19 faixas, das quais dez farão parte de seu oitavo disco de inéditas, LP. “Já fazia dois anos que tinha gravado meu último CD e um single (‘Pra Te Lembrar’) para a novela Sete Vidas, da Globo”, ela contextualiza. A cantora pensava em fazer um EP quando um amigo a apresentou para Gorky. Após nascer a primeira faixa, “Sigo”, o conceito mudou para álbum. “Todos os instrumentos são de verdade. Quando precisava, ela ia e chamava alguém da banda”, comenta o produtor. Luiza quis trazer para o próprio universo aquilo que ouve no dia a dia. “Este é um disco de R&B brasileiro. R&Bicha, como disse um amigo, é uma boa definição se as pessoas tiverem bom humor e não encararem como bullying”, pontua, apontando as inusitadas referências de Tupac, Drake, The Notorious B.I.G. e Eminem. “É o que danço quando saio. Precisava ouvir essa sonoridade como sendo minha.”