Celebrados no Brasil, membros do Queen pedem que fãs dêem chance às novidades
O inesperado retorno de bandas clássicas é coisa antiga. Trocar um guitarrista aqui ou um baterista ali nunca foi complicado. Mas o que acontece quando é preciso achar alguém para o lugar de uma figura maior do que a vida como Freddie Mercury? O guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor devem ter ponderado muito até colocar no posto de vocalista do Queen o também britânico Paul Rodgers. A colaboração, que ganhou a alcunha Queen + Paul Rodgers, existe desde 2005. E aos poucos os roqueiros veteranos começaram a recuperar o tempo perdido, tocando para platéias lotadas e empolgadas. O Brasil, segundo May, tinha que entrar no roteiro de shows de qualquer maneira.
"Há mais de 25 anos, o Queen fez história e viveu um dos seus maiores momentos quando tocou aqui na América do Sul", o guitarrista recorda, em tom manso. "Tenho boas recordações dos shows que fizemos no Estádio do Morumbi e também depois quando retornamos para o Rock in Rio, em 1985. O carinho do público me pegou de surpresa e permaneceu."