The National se prepara para voltar à América do Sul com show repaginado
Na estrada desde o final da década de 90, os nova-iorquinos do The National lançaram, no ano passado, High Violet, quinto registro de sua discografia. O resultado é um retrato particular da vida de classe média nas grandes cidades dos anos 00, onde amores e desilusões são presença constante.
Após a turnê de Boxer (de 2007), o grupo construiu seu próprio estúdio, o que tornou todo o processo de composição mais livre. "Tivemos mais tempo para trabalhar na sonoridade e nas estruturas gerais de cada música. Nossa ideia era sermos mais abertos para experimentar e encontrar o clima certo para cada canção", conta o baixista Scott Devendorf. O resultado foi considerado o registro mais completo da banda desde Alligator (2005). "São nossos discos mais pesados musicalmente. As canções dividem uma espécie de pulsação semelhante", explica.
No início de abril, a banda volta ao Brasil. "Os únicos shows que fizemos na América do Sul foram em 2008", lembra Devendorf. "O público é mais entusiasmado e animado. É incrível poder retornar para mais apresentações." O baixista também aproveita para ressaltar as novidades em relação à última passagem da banda por aqui. "Estamos tocando muito bem juntos e mais confiantes em relação à nossa música. Tocamos em lugares cada vez maiores desde que lançamos High Violet. Mas nossa intenção é que os shows sejam grandes, porém com a intimidade que ocorre em locais menores." E quem for ao show do The National também pode se preparar para uma experiência que vai além da música. "Incorporamos muitas imagens da banda ao vivo, assim como trechos de filmes e outras imagens em vídeo para cada música do set list. E temos tentado variar mais o repertório", finaliza o baixista.