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Jay Z rebate críticas sobre sua parceria com a Barneys

“Eu ajo e falo de acordo com os fatos e não com emoções”

Rolling Stone EUA Publicado em 30/10/2013, às 10h40 - Atualizado às 16h50

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Jay-Z - AP
Jay-Z - AP

Sob pressão para desistir de uma colaboração natalina com a Barneys, Jay Z afirma que não vai se pronunciar até saber mais sobre as recentes alegações de discriminação racial atribuídas à famosa e chique loja de departamentos de Nova York. Foi isso que o rapper afirmou em um post publicado no site oficial dele.

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O Daily News de Nova York criticou o magnata do hip-hop na primeira página na última sexta-feira, 25, for não se pronunciar, escrevendo que Jay Z deveria cancelar seu acordo com a Barneys ou encarar “zero de respeito”.

“Eu ajo e falo de acordo com os fatos e não com emoções”, Jay Z escreveu em resposta. “Eu não fiz nenhum comentário porque estou esperando fatos e o resultado da reunião entre os membros da comunidade com a Barneys. Por que estou sendo demonizado, denunciado e exposto na capa de um jornal por não ter falado nada de imediato?”

O rapper contou que parte dos lucros de sua parceria com a Barneys, que envolve uma coleção natalina de roupas e acessórios, vai beneficiar a Shawn Carter Foundation. A fundação de Jay Z vai receber 25% de todas as vendas da colaboração, além de 10% de todas as vendas da Barneys no dia 20 de novembro. “Não vou ganhar um centavo com essa coleção; não estou nessa para ganhar milhões, como foi falsamente noticiado. Preciso que isso fique claro”, escreveu Jay Z.

Dois clientes negros recentemente acusaram a Barneys de discriminação racial quando policiais os detiveram depois que eles gastaram muito dinheiro na loja. Um dos clientes, Trayon Christian, entrou com um processo semana passada contra a loja. O CEO da Barneys pediu desculpa e concordou encontrar os representantes da National Action Network de Al Sharpton “para iniciar um diálogo a respeito do problema”, a loja escreveu no Facebook.

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Sharpton defendeu Jay Z, que afirmou lastimar discriminação racial. “Eu sou contra qualquer tipo de discriminação, mas se eu fizer julgamentos prévios a respeito de qualquer pessoa, não estarei cometendo o mesmo pecado? Eu já fui discriminado e sinto empatia por qualquer um que já tenha sido colocado nessa posição. Espero que isso traga um diálogo que acarrete numa mudança real.”