ÁlbumThe Blue Ridge Rangers Rides Again
Previsto para Agosto
Quando o Creedence Clear Water Revival acabou, em 1972, o líder da banda, John Fogerty, se viu acometido por um forte bloqueio de composição e preso num pântano judicial com sua gravadora. "Eu me senti como se uma bomba de nêutrons tivesse sido acionada na minha alma e na minha mente", relembra ele. Para se manter ocupado, Fogerty lançou em 1973 um álbum de covers de música de raiz sob o pseudônimo The Blue Ridge Rangers - tocando ele mesmo todos os instrumentos, apesar de suas limitadas habilidades na bateria.
Trinta e seis anos depois, Fogerty está no Berkeley St. Studio em Santa Mônica, ouvindo seu cover do clássico de 1971 "Paradise", de John Prine - uma das 12 canções que ele escolheu para o disco de continuação, The Blue Ridge Rangers Rides Again. Coproduzido por T Bone Burnett (e desta vez com músicos profi ssionais na banda), o disco tem uma forte vibe country de fazenda - cheio de violino e pedal steel. Grandes hits foram deixados de lado em favor de pérolas raramente ouvidas, como "Never Ending Song of Love", de Delaney and Bonnie, "Back Home Again", de John Denver, e "Moody River", de Pat Boone. O álbum estava quase pronto quando a mulher e empresária de Fogerty, Julie, sugeriu que ele fosse atrás de seu velho amigo Bruce Springsteen para um dueto. "Ele já tocou muitas das minhas músicas ao vivo, acho que, no fundo, sempre quis gravar comigo." Em Nova Jersey, no estúdio caseiro do Boss, a dupla gravou "When Will I Be Loved?", do Everly Brothers.