Depois de quatro anos de separação, o Strokes resolve os conflitos internos
Depois de quatro anos de dramas internos e um punhado de projetos paralelos, pode ser que estejamos próximos do renascimento do Strokes. Os ingressos mais procurados de 2010 são os das apresentações do grupo em junho, no festival da Ilha de Wight, na Inglaterra, e no Lollapalooza, nos Estados Unidos, em agosto. "Estou empolgado e assustado pra cacete", diz o baterista brasileiro Fabrizio Moretti. "Mas vai ser louco!"Depois de First Impressions of Earth, de 2006, a relação entre os integrantes da banda azedou. "Acho que Julian [Casablancas, vocalista] sentiu como se as pessoas aparecessem para trabalhar no Strokes, pegas sem seu salário e levassem sua energia criativa para ser gasta em outro lugar", diz o guitarrista Nick Valensi. Para o quarto álbum, no qual trabalham em Nova York, foram os outros strokes que se encarregaram das músicas, em vez de deixar para Casablancas a tarefa de compor a maior parte do material, como havia ocorrido nos três discos anteriores. "É supercolaborativo e soa diferente", conta Valensi. "Mas tem a cara do Strokes." Por enquanto, a previsão de lançamento é janeiro de 2011. "Espero que o acontecido nestes quatro anos perdidos não atrapalhe", complementa o guitarrista. "Quero fazer dúzias de álbuns com o Strokes."