Diversa e independente, nova safra de cantoras brasileiras propõe revolução discreta
Deve ser algo no ar ou na água: o Brasil continua sendo um terreno fértil para o surgimento das intérpretes femininas. Os não iniciados podem achar difícil acompanhar a progressão geométrica com que novos nomes aparecem, para todos os gostos e interesses. De candidatas a musa indie a novatas que respeitam as antigas tradições da MPB, todos os campos
aparecem bem cobertos.
Badalada, a paulistana Tiê, 28 anos, aposta em um trabalho autoral e foi até referendada por Caetano Veloso, que a incluiu numa lista de - nas palavras do próprio - "pessoas que tornam São Paulo interessante". A estréia, Sweet Jardim, foi produzida por Plínio Profeta e tem apenas canções escritas pela própria Tiê - baladas folk acústicas e com sonoridade low fi, adornadas por piano e violão. "Minhas composições são autobiográficas", ela explica. "Minha inspiração vem desde o cheiro de charuto do meu vizinho, ou alguma coisa que comi, o fi lme que vi, até meu gato gordo de 13 quilos, Jackson, que me faz cafuné."
Você lê esta matéria na íntegra na edição 31, abril/2009