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Mallu Magalhães

Aos 16, ela critica o "elemento autoridade" e expõe sentimentos profundos com músicas em português

Por <b>Pablo Miazawa</b> Publicado em 22/12/2008, às 13h03

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Mallu Magalhães vestia uma camiseta estampada com a palavra "Calma", feita por ela mesma - conforme explicou, para "desarmar" o interlocutor. Comendo brigadeiro de colher e se descabelando como de costume, ela falou sobre a rotina escolar e o próximo disco, mas evitou as intimidades: "Aprendi estes dias uma frase muito boa: 'Não falo da minha vida pessoal'".

Você está em semana de provas na escola?

Foi semana passada, só que não consegui fazer algumas. A de química, deixei em branco. Fiz um desenho conceitual, daí tirei zero. A de física, eu nem tentei, só escrevi um poema. Daí eu falei pro professor que não estava conseguindo fazer, que não tive tempo de estudar e estou com dificuldade em lidar com a pressão das provas. Meu sangue está realmente desinteressado. Minha memória é muito seletiva, minha cabeça é voltada para outros pensamentos, e não para conceitos impostos. E estou com dificuldade em lidar com o elemento autoridade.

Você se incomoda que usem sempre a palavra "prodígio" para se referirem a você?

Cara, tem uma frase do Vinicius de Moraes que começa aquela Nova Antologia Poética dele, que diz assim: "Meu tempo é quando". [Pausa] É isso.

Você lê esta entrevista na íntegra na edição 27, dezembro/2008