“Saturnz Barz”
A colaboração de Damon Albarn com o jamaicano Popcaan manteve a essência dos trabalhos individuais deles. Juntos, criaram uma batida nova e universal.
“Call It What You Want”
Aqui temos o resumo do espírito vibrante de Reputation: “Call It What You Want” é um synth-pop romântico focado no que realmente importa.
“Passionfruit”
O rapper usa muitas variações em torno da palavra paixão para discorrer a respeito de uma relação. O groove impecável, juntando R&B e house music, impulsiona a faixa.
“Love Galore”
Na estreia, Ctrl, SZA mantém o ambiente quente cantando uma profusão de baladas com a batida do hip-hop. “Love Galore” é uma das mais convidativas do pacote.
“Ti Amo”
“Champanhe ou prosecco?”, perguntam os franceses do Phoenix em uma faixa com pique de embalo dos anos 1980, mas trazendo a sofisticação cosmopolita dos tempos modernos.
“Fake Love”
Neste single de More Life, o rapper canadense dispensa os puxa-sacos e os amigos duas caras, afirmando que muita gente só fica do lado dele porque é um artista bem-sucedido.
“Homemade Dynamite”
A faixa é um synth pop sexy e tenso sobre encontrar a alma gêmea em uma festa. Enquanto o casal dança e conta mentiras, uma batida corta como vidro quebrado no chão.
“HUMBLE.”
A canção é uma verdadeira tour de force, repleta de tiradas irônicas e de duplo sentido. Lamar passa a mensagem com uma autoridade que poucos demonstram atualmente.
“Holy Mountain”
Ao contrário do irmão Liam, Noel Gallagher esqueceu o britpop e enveredou pelo glam da década de 1970. David Bowie ficaria orgulhoso de “Holy Mountain”.
“Spent the Day in Bed”
O eterno reclamão Morrissey segue a cartilha neste rock com ruídos eletrônicos, afirmando que o melhor jeito de se livrar das coisas chatas é nem colocar o pé fora da cama.
“For What It’s Worth”
Depois de dois álbuns com o Beady Eye, Liam Gallagher se lançou solo e o single “For What It’s Worth” é puro Oasis. Parece até que estamos nos tempos de Be Here Now (1993).
“Despacito”
A fábrica de reggaeton de Porto Rico gerou este enorme hit. Com ele, Luiz Fonsi conquistou os Estados Unidos e a música latina reconquistou o mundo.
“Love”
O primeiro single de Lust for Life é uma lamentação sobre juventude e amor perdido. Com batida pesada e orquestração envolvente, é típico da mística em torno de Lana.
“On Hold”
O baixista, Oliver Sim, e a guitarrista, Romy Madley Croft, soltam a voz para falar de separação e relacionamentos complexos com um fundo sonoro emulando a batida eletro dos anos 1980.
“Thinking of a Place”
O frontman Adam Granduciel idealiza um local onde é possível esquecer dos problemas e tribulações. A base sonora é puro soft rock e a guitarra emula o som de David Gilmour, do Pink Floyd.
“Look What You Made Me Do”
A letra perturbadora – atacando críticos, ex-namorados e até a ex-amiga Katy Perry – ajudou a fazer de “Look What You Made Me Do” outro certeiro veneno sonoro de Taylor Swift.
“New Rules”
A cantora inglesa explodiu do nada em 2017 e já fez sucesso com esta agitada faixa, que reflete com propriedade sobre decepção amorosa. Mas, calma: “New Rules” também se mostra otimista e fala como dar a volta por cima.
“Liability”
Os habituais truques de produção são dispensados na despojada “Liability”. Nesta faixa de Melodrama, temos somente Lorde e o piano, aprofundando ainda mais a misteriosa vulnerabilidade que permeia o trabalho dela.
“Call the Police”
São sete minutos de paranoia funk, cortesia do pessoal do LCD Soundsystem, mestres da música dançante repleta de vibrações ruins. Em “Call the Police”, James Murphy e cia. conclamam o fim do mundo.
“Total Entertainment Forever”
A beleza da melodia e a riqueza do arranjo mascaram um folk-rock triste e irônico sobre os altos e baixos das pessoas e acontecimentos que nos mantêm entretidos.
“Green Light”
A narradora de “Green Light” sofreu uma decepção e está esperando o sinal verde para se envolver novamente. Lorde fala disso ao som de uma batida bem marcada, um coral gospel e um fundo sonoro sinistro.
“Electric Blue”
Em Everything Now, os canadenses mudaram completamente a rota. “Electric Blue” é representativa desta virada, uma digressão rumo ao eurodance das décadas de 1970 e 1980. Causou polêmica e fez dançar.
“Shape of You”
Com uma batida conduzida por uma marimba e uma visão despretensiosa sobre sedução e romance, “Shape of You” logo bateu recordes de vendagem e de execução nas rádios e marcou o domínio de Sheeran.
“Sign of the Times”
O primeiro single de Harry Styles pós-One Direction foi um choque no bom sentido – “Sign of the Times” é uma excêntrica balada conduzida pelo piano, enquanto Styles medita sobre morte e renascimento.
“DNA”
A batida estoica de “DNA” fornece o tom para o resto de DAMN. – que contrasta fortemente com o instrumental mutante e elaborado do disco anterior de Lamar, To Pimp a Butterfly. Ao versar sobre identidade e papel de seu povo e um mundo confuso, ele não deixa dúvidas de que é o mais afiado cronista do hip-hop contemporâneo. Mike Will Made It, o produtor por trás de “Formation”, de Beyoncé, dá à faixa um toque radiofônico, mas que também tem a pegada e urgência da rua. Com tudo isso, “DNA” é um triunfo.