Lucas Silveira e Rodrigo Tavares, do Fresno, lançam projetos paralelos
Eles são prolíficos. Lucas Silveira e Rodrigo Tavares compõem em quantidade e variedade, e nem tudo cabe no grupo que os alçou ao sucesso, o Fresno. Assim, o excedente de criatividade acaba sendo escoa do para projetos paralelos. Tavares tem o Esteban, que após muitos shows ganhará, finalmente, o registro Adiós, Esteban, atualmente recebendo retoques finais. O álbum compila faixas que ele apresenta nos shows. "Acumulei tantas que foi proposital não colocar nada novo, quis resgatar ideias de 2009", ele explica. "Até porque este disco representa uma época da minha vida. O nome vem um pouco daí: é um período que não vivo mais, mas não esqueço."
Público, ele e Lucas, tiveram logo de partida. Os fãs do Fresno imediatamente contribuíram com cliques e plays a cada nova postagem virtual tanto do Esteban, quanto dos três trabalhos alternativos do vocalista da banda gaúcha: Beeshop (que teve disco lançado em 2010), SIRsir (de música eletrônica, com influências de Justice, deadmau5, entre outros) e a atual menina dos olhos do músico, Visconde. Este último nasceu com Silveira terminando trechos de canções feitas originalmente para a banda titular. Teve sequência com ele escrevendo versos que "não teria coragem de falar na Fresno", mais melancólicos. O plano inicial é lançar um EP em vinil, edição limitada - o disco talvez venha no futuro.
Encarando a variedade de projetos como forma de ter "alter egos musicais", Lucas pensa em uma carreira internacional frutífera para o SIRsir, já que o primeiro EP está sendo lançado pelo selo canadense BugEyed Records. Tavares está satisfeito com apenas um trabalho solo para alimentar a porção compositor. "O Lucas é de abraçar o mundo. Sou mais tranquilo", diz.