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Música Acima do Rock and Roll

Grupo paulistano Vespas Mandarinas prepara disco de estreia e quer fugir de definições

Murilo Basso Publicado em 15/03/2013, às 15h39 - Atualizado às 15h40

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<b>NAS ONDAS DO RÁDIO</b> O Vespas Mandarinas, com Chuck Hipolitho à frente - Divulgação
<b>NAS ONDAS DO RÁDIO</b> O Vespas Mandarinas, com Chuck Hipolitho à frente - Divulgação

Em estúdio desde o ano passado, o vespas mandarinas prepara o lançamento do álbum de estreia da banda. “É um projeto em comum”, conta o guitarrista e vocalista Chuck Hipolitho. “A entrega é total, as diferenças são para somar. Tudo que faço hoje é diferente do que fazia antes e é assim que quero que seja. Já a nossa identidade virá com o tempo.” Hoje a formação do grupo preza pela diversidade e cada integrante já passou por ao menos uma banda diferente. “Eu e o Thadeu [Meneghini, vocal e guitarra] somos mais velhos e estamos expostos a coisas diferentes há mais tempo, nos interessamos por tudo. Já o Flavinho [Guarnieri, baixo] e o André [Dea, bateria] são mais jovens, famintos por novidades. Conversamos sobre as diferenças e semelhanças o tempo todo, mas precisamos de tempo para entender como irá funcionar essa dinâmica”, completa. Animal Nacional tem lançamento previsto para o fim de março e foi produzido por Rafael Ramos, com as gravações divididas entre Rio de Janeiro e São Paulo.

Hipolitho considera o álbum do Vespas Mandarinas seu projeto mais acessível. “Nunca fiz nada que chegasse perto do que é este disco que estamos lançando”, explica ele, que é ex-integrante do Forgotten Boys. “São músicas para as pessoas entenderem de primeira, não estamos pensando em segunda chance.”

O vocalista diz que o grupo busca ser livre, fugindo de conceitos pré-definidos e deixando de lado os elementos que possam funcionar como autoafirmação do que é “ser rock” ou “tocar rock”. Para o vocalista, não existe uma palavra tão banalizada quanto “rock”. “Rock no Brasil hoje ou é sinônimo de música para criança ou de música de macho”, brinca. “Decidi que a coisa mais rock que eu poderia fazer era me inclinar o máximo possível para a beleza que é uma canção pop bem composta, arranjada, gravada e produzida, daquelas que eu gostaria de ouvir em rádios.”