Roberto Carlos
© Roberto Carlos/ Erasmo Carlos
Até o estouro de "quero Que Vá Tudo pro Inferno", Roberto Carlos era um cantor de sucesso, mas seu alcance e repercussão estavam limitados aos fãs. Mas a canção, que foi incluída no álbum Jovem Guarda (1965), se tornou uma espécie de cavalo de batalha do movimento. O título da música virou bordão popular e quem nunca tinha ouvido falar de Roberto tomou conhecimento do trabalho do cantor. O Rei gravou a canção novamente no seu LP de 1975. Só que com o passar do tempo, o cantor, cada vez mais religioso, renegou sua marcante criação. Ele agora se recusa a cantá-la e diz que nunca mais escreveria algo parecido.