Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Mais Geddy Lee

O baixista e vocalista do Rush fala sobre o próximo disco da banda, sua relação com o teclado e o segredos para manter a boa forma

Por Paulo Cavalcanti Publicado em 21/10/2010, às 16h28

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Geddy Lee valoriza a independência do Rush - Divulgação
Geddy Lee valoriza a independência do Rush - Divulgação

Geddy Lee, baixista e vocalista do Rush, esteve recentemente no Brasil com a sua banda para mostrar o show da turnê Time Machine (saiba como foi a apresentação em São Paulo). O músico falou à Rolling Stone Brasil - em nossa edição 49, você confere um P&R (leia um trecho aqui); abaixo, mais da entrevista, com exclusividade neste site.

Vocês estão em plena turnê, mas já estão anunciando um novo disco, o Clockwork Angels. Dá para adiantar algo?

Sim. Estamos trabalhando nele entre os shows. Já gravamos duas músicas, "Caravan" e "BU2B", que estamos apresentando como uma espécie de prévia. Elas foram mostradas também nas apresentações no Brasil. O disco inteiro só sai no ano que vem. Vai ser um pouco mais pesado, sem muito teclados, mas com o som clássico e característico do Rush.

Você é considerado um dos maiores baixistas do rock e quando começou a colocar teclados no som do Rush, a banda mudou completamente. Como você vê este seu lado de tecladista?

Apenas adequado. Sou muito preguiçoso para me aprofundar (risos). Sério, eu estava tendo aulas com um professor em Toronto, mas minha falta de disciplina e a agenda do Rush fizeram com que não desse certo. Mas eu uso o instrumento principalmente para ter ideias, para criar atmosfera e clima para uma canção. No palco, gosto muito de tocar teclado e cantar ao mesmo tempo, mas é claro que não é a mesma coisa que acontece com o baixo.

Você agora está com 57 anos. Mas ao assistir o documentário Rush: Beyond the Lighted Stage, é impressionante perceber que você não mudou nada ao longo desses 40 anos. Qual é o segredo?

Olha, sou um cara sortudo. Acho que são os genes, herdei da minha mãe, ela também demorou para envelhecer (risos). Mas, falando sério, eu me cuido, não cometo excessos, não saio da linha. Você não vai me achar num bar, mas sim num shopping center fazendo compras com minha esposa.