Sunset lança álbum inspirado pelo número sete
A cantora paulistana Monique Maion conheceu Gustavo Garde, da banda Seychelles, em janeiro deste ano. Nascia ali um novo projeto, chamado Sunset. Em maio, se trancaram num sítio e saíram de lá com as sete canções que compõem o álbum de estréia, homônimo.
Passeando por estilos variados, a auto-intitulada dupla circense vai do folk ao jazz, revelando influência de nomes como PJ Harvey e Nancy Sinatra. As vozes combinam e agradam, mesmo na perigosa tarefa de misturar idiomas (inglês e português).
Além dos instrumentos inusitados de Monique - kazoo, escaleta -, a estranheza também dá as caras na fixação com o número sete, presente na grafia livre do nome (Sun7) e nas sete canções do disco. Gustavo vai além e define a questão: "Simbolicamente, sete é um número muito representativo, no budismo, no judaísmo, no cristianismo. Sete são os chacras do nosso corpo, sete são as cores refratadas pelo prisma, dizem até que Deus criou o mundo em sete dias".