Para um dos riffs mais famosos de todos os tempos, um dos versos de abertura mais aterrorizantes já cantados: “What is this that stands before me?”. Ozzy dá a entender que se não é um mensageiro do inferno, pelo menos sabe o caminho para chegar lá.
A primeira verdadeira balada do Sabbath, regada a bongôs e solo jazzístico de Tony Iommi. Em meio aos hits do álbum, é nesta faixa que Ozzy, apesar da voz carregada de efeitos, enfim prova que sabe mesmo cantar.
Em mais uma balada etérea, Ozzy recita mansamente, duelando com as notas agudas de flauta tocadas por Iommi. Por muito tempo, espalhou-se a lenda de que o cantor da faixa seria o baterista Bill Ward, tamanha a diferença da voz apresentada por Ozzy.
Como faz em muitas faixas clássicas, Ozzy “canta” uma versão adaptada do riff hipnótico de Iommi. Das muitas canções poderosas do icônico quarto álbum, esta ainda soa como se tivesse sido gravada ontem.
A canção composta por Tony Iommi no piano talvez seja o mais próximo que o Sabbath já teve de um sucesso de FM – e talvez também seja a música cantada por Ozzy mais conhecida de todos os tempos. Em 2003, ele participou de uma versão em dueto e com letra modificada ao lado da filha caçula, Kelly.
A versatilidade do vocalista é colocada à prova na icônica faixa-título do quinto álbum do Sabbath: da histeria dos versos à calmaria do refrão, chegando ao desfecho apocalíptico, em que Ozzy dá os agudos mais altos e cortantes de toda sua carreira.
Os versos proferidos por Ozzy ecoam cáusticos e brutais nesta faixa de ferocidade quase punk. Não é coincidência o fato de ela ser tocada sem vocais nos shows recentes: o cantor já não consegue alcançar as notas mais altas.