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O Novo Mochilão

Empresas criam diferentes maneiras de fugir do tradicional e dos preços altos na hora de botar o pé na estrada

Anna Mota e Stella Rodrigues Publicado em 22/05/2017, às 13h40 - Atualizado às 14h35

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<b>Trabalho por Teto</b><br>
Com a Worldpackers, cocriada pelo brasileiro Eric Faria, a moeda de troca para ficar abrigado é ajudar nas tarefas do local
 - Bernardo Salce/Divulgação
<b>Trabalho por Teto</b><br> Com a Worldpackers, cocriada pelo brasileiro Eric Faria, a moeda de troca para ficar abrigado é ajudar nas tarefas do local - Bernardo Salce/Divulgação

Uma das “acusações” mais frequentes enfrentadas pelos millennials é que eles trocam qualquer coisa por uma oportunidade de viajar. A verdade é que está para nascer uma geração que não goste de desbravar novos mundos. O que a turma mais jovem fez foi apenas ser bem-sucedida em criar ferramentas que facilitam o turismo. Selecionamos três start-ups que promovem propostas inovadoras na hora de viajar, e que assim como o já bastante conhecido couch surfing (no qual as pessoas dormem de graça no sofá de outras em viagens pelo mundo) ou o WWoof (que ajuda a hospedar viajantes em fazendas orgânicas e de agricultura sustentável) dão opções a quem quer ter experiências diferentes gastando menos. A boa notícia é que você não precisa ser millennial para isso.

Worldpackers

A proposta da Worldpackers é que os turistas possam ir a diversos lugares do mundo todo sem pagar hospedagem. A plataforma online conecta viajantes e propriedades interessadas em trocar habilidades por acomodação. O site disponibiliza vagas em hostels, hotéis, ONGs e institutos ecológicos em mais de 100 países. Chegando lá, é possível colaborar em diferentes áreas – como, por exemplo, nas redes sociais ou na cozinha das propriedades. Além da hospedagem, os “anfitriões” podem oferecer também refeições e outros benefícios, como descontos em bares e cursos, tudo em troca da colaboração, que é realizada durante no máximo 30 horas semanais. Para embarcar em uma viagem pela plataforma, os interessados devem fazer uma conta, buscar por oportunidades e se candidatar às vagas. Após uma conversa, se receberem a aprovação de quem irá recebê-los, poderão confirmar a viagem. A taxa paga após a confirmação é única e independe da duração da jornada.

Entre US$ 10 e US$ 100 por viagem

www.worldpackers.com

Workaway

O Workaway é outra opção interessante para quem deseja experimentar o turismo colaborativo. Com mais de 27 mil anfitriões ao redor do mundo, a plataforma também é um meio de conexão entre viajantes e propriedades interessadas em trocar trabalho por acomodação, mas se difere da Worldpackers pelo método de pagamento. Aqui, os interessados devem fazer uma conta e pagar uma taxa bianual de 23 euros para poder entrar em contato com as propriedades cadastradas. Casais podem fazer perfis conjuntos e pagar 30 euros pelos dois. Para entender melhor como será feita a troca colaborativa em cada local, o turista entra no perfil da vaga que o interessa e analisa o tipo de ajuda requerida, os benefícios oferecidos e a descrição do local da hospedagem. Após decidir o destino, quem viaja é responsável por checar se há algum tipo de documentação necessária para que a troca colaborativa seja válida.

€ 23 (taxa de cadastro)

www.workaway.info

Meal Sharing

Uma das coisas mais prazerosas de conhecer novos países é entrar em contato com a culinária típica, mas às vezes não é fácil achar restaurantes que ofereçam um gostinho da gastronomia local a um preço justo. O Meal Sharing é uma plataforma que conecta viajantes e moradores dispostos a abrir as portas e oferecer refeições caseiras. É preciso fazer um login, que dá acesso a um feed com todas as ofertas feitas pelos anfitriões, com dia, horário e preço definidos. A partir daí, é só iniciar a busca e solicitar uma reserva. Caso a resposta seja positiva, será necessário fazer o pagamento pela plataforma.

Entre US$ 8 e US$ 50

www.mealsharing.com

CONSUMO

Woollip

Se tem uma coisa difícil na vida do viajante é dormir em um meio de transporte em movimento. Entre tentar se apoiar na janela e não babar no ombro do vizinho, não tem posição que fique confortável por tempo sufi ciente para atingir o sono REM. Este produto, financiado via Kickstarter, quer mudar isso. O Woollip é algo como um apoiador/ almofada inflável (tem o tamanho de um smartphone quando desinflado). Com altura ajustável, promove um espaço pessoal para que o usuário possa dormir ou assistir a um filme enquanto usa a mesa do avião como apoio.

€ 49

www.woollip.com/en

Baubax

Esta jaqueta tem quase tantas funções quanto o seu iPad (uma das funções, aliás, é um bolso especial para guardar um iPad). Produzido por financiamento coletivo, o “casaco dos viajantes” tem 15 características pensadas para facilitar a vida do turista, incluindo compartimento para fones de ouvido, luvas que podem ser guardadas dentro das mangas e bolso para passaporte, entre outras. Além disso, é produzida em uma variedade de modelos femininos e masculinos.

A partir de US$ 149

www.baubax.com